domingo, dezembro 31, 2006

Tanta gente a sofrer no mundo, tantas vítimas inocentes...

Maria é a mulher da qual Jesus nasceu. Mas não é apenas uma mulher, ela é a mãe de Jesus.
  • Maria é mãe, não às cegas, não por imposição de Deus, muito menos mera fatalidade.
  • Maria, antes de aceitar ser mãe, quis entender melhor a proposta de Deus. Quis saber o como e, por isso mesmo, pediu ao Anjo uma explicação razoável. Maria, como mulher de fé, sabia que Deus está sempre disposto a fazer-se compreender pelos homens. Deus não se incomoda com as perguntas de quem O quer conhecer melhor, de quem deseja efectivamente penetrar nos desígnios da sua vontade!
  • Maria foi mãe e mãe de Jesus porque, devidamente esclarecida e com total liberdade, disse sim a Deus. Maria diz sim, depois de dissipadas as suas dúvidas e de compreender, a partir do que estava a acontecer com a sua prima Isabel, que Deus torna possível o que é impossível aos homens.

Maria diz sim, porque reconhece que a verdadeira liberdade do homem passa por aceitar e cumprir a vonta-de de Deus, pois Deus nunca defrauda as expectativas e os sonhos dos homens! A vontade de Deus está sempre ao serviço do bem e da plena realização do homem!

  • O Sim de Maria é um sim à vida e à maternidade. O sim de Maria constitui a autorização e a licença de que Deus precisava para realizar a sua vontade e cumprir a sua promessa de salvar a humanidade!
  • O Sim de Maria permite que o Verbo de Deus encarne e comece a habitar entre nós! Deste modo, o Sim de Maria marca o início de tempos novos, de um mundo novo e de uma nova humanidade.
  • Um Sim que permitiu a Deus realizar, nela e através dela, tantas maravilhas, porque foi um sim dado, repetido e renovado, todos os dias da sua vida!

E ponho-me a pensar no sim de Maria e nos nãos dos homens e nas suas respectivas consequências para a humanidade! Quantas maravilhas fica Deus impedido de realizar no mundo porque não recebe autorização da parte do homem! Quantos dons de Deus deixamos de receber porque não lhe dizemos sim, porque não lhe damos licença para ser, como Ele quer ser, generoso para connosco!

Tanta gente a sofrer no mundo, tantas vítimas inocentes dos conflitos e das guerras, da ambição e da prepotência dos poderosos, do ódio e da intolerância religiosa, do aborto e da eutanásia, da miséria e da fome, porque os homens não deixam que Deus os ilumine e transforme com a sua palavra e com o seu amor!
Todas estas situações são, como afirma o Papa, na mensagem para este Dia, um atentado à paz. Bento XVI refere-se especificamente às “mortes silenciosas provocadas pala fome, pelo aborto, pelas pesquisas sobre os embriões e pela eutanásia”.

Uma sociedade que:

  • ataca os valores fundamentais, como o da vida e da família;
  • torna cada vez mais custoso o acesso dos cidadão à saúde e, ao mesmo tempo, se dispõe a financiar completamente o aborto (até nas clínicas privadas);
  • faz da legalização do aborto uma bandeira de modernidade, enquanto mantém uma elevada taxa de insucesso escolar;
  • uma sociedade que procura eliminar os sinais religiosos e despreza as crenças dos homens, enquanto endeusa o consumismo e o hedonismo;
  • uma sociedade onde falta a vontade política e, mais ainda, a autoridade moral para erradicar a corrupção e a chamada violência gratuita (nas escolas, nas estradas, nas discotecas...);
    é uma sociedade em guerra consigo mesma, é uma sociedade que tem em si e alimenta os germes da sua auto destruição!

Esta é uma guerra que atinge o ser e o coração da própria sociedade. Esta é, sem dúvida alguma, a mais perigosa e devastadora de todas as guerras. Em primeiro lugar, porque não é consciencializada nem assumida como tal. Depois, porque não só atinge a vida e os direitos fundamentais dos cidadãos, como compromete a sobrevivência da própria sociedade. A história mostra como sociedade ricas e “civilizadas”, mas sem valores, desapareceram por completo.

Só o respeito pela pessoa humana pode garantir a paz. E esse respeito exige o reconhecimento da sua dimensão espiritual. O homem só se respeita a si mesmo quando se vê como imagem de Deus. E só respeita verdadeiramente os outros, quando os consegue ver com os olhos da fé e os ama com o coração de Deus.

As nossas sociedades, ditas desenvolvidas e empenhadas na persecução da paz , continuarão a ser uma mentira e uma ilusão, enquanto não perderem o seu complexo contra Deus e não assumirem a necessidade e a importância de princípios e valores morais!

sábado, dezembro 30, 2006

A missão de educar

O Evangelho do Domingo da Sagrada Familia, que nos relata um episódio da vida da família de Nazaré, permite-nos tirar algumas conclusões, que ainda conservam toda a sua actualidade, sobre as responsabilidades e os deveres dos pais em relação aos seus filhos.

  • Antes de mais, a missão de educar é assumida conjuntamente por Maria e José. Na verdade, os dois levam Jesus a Jerusalém para que, com eles e com o povo, participe na celebração da festa da Páscoa. Depois, no regresso, quando se apercebem de que Jesus não vinha na caravana, são os dois que, partilhando a mesma preocupação e aflição, voltam a Jerusalém e o procuram até o encontrarem.
  • Maria e José são pais verdadeiramente crentes e plenamente conscientes dos seus deveres religiosos. Levando Jesus a Jerusalém, eles mostram que não descuram, muito menos desprezam, a educação e a vida espiritual de Jesus. Graças a este empenho dos pais, Jesus crescia na graça de Deus.
  • Por sua vez, procurando Jesus e pedindo-lhe uma explicação, eles mostram como os pais jamais devem dispensar-se das suas obrigações ou demitir-se da sua autoridade. A alma da educação dos filhos é, sem dúvida alguma, o amor paterno. Este amor leva ao diálogo e à compreensão. Este amor, impele os pais a ser exigentes consigo mesmos e a não recear ser exigentes com os próprios filhos. Os pais que amam de verdade amam assim.
  • A educação, em todos os seus níveis e vertentes, é necessariamente uma tarefa do pai e da mãe, ainda que a desempenhem segundo a especificidade de cada um.
  • Na verdade ser pai e ser mãe são dois modos de ser diferentes e complementares. Por isso mesmo é que cada filho, na sua condição de filho, precisa de um pai e de uma mãe para crescer de um modo equilibrado e feliz. E tudo o que atenta contra esta verdade, pode estar muito na moda e ter muitos defensores na praça pública, mas não é seguramente bom para a família!

Na primeira leitura, o autor sagrado exorta os filhos a amarem os seus pais. Exorta-os com insistência e argumentando que essa é a vontade Deus. Especifica que o amor dos filhos se concretiza na honra e no respeito, na obediência e na dedicação.

O amor filial deve estender-se a toda a vida dos pais, porque os pais nunca o deixam de ser! No entanto, esse amor deve ser mais presente e mais concreto, quando eles, pela idade e pela doença, se encontram mais desprotegidos fragilizados. O autor sagrado especifica mesmos: “ampara a velhice do teu pai...”, “ se a sua mente enfraquece, sê indulgente para com ele e não o desprezes”. É nestas circunstâncias, muito mais do que quando eles estão no vigor da vida, que os filhos têm a oportunidade de manifestar o reconhecimento e a gratidão para com os seus pais. É nestes momentos que os filhos lhes podem retribuir um pouco pelo muito que deles receberam.

E esta retribuição dos filhos obtêm-lhes, por sua vez, uma extraordinária recompensa de Deus. “Quem honra seu pai obtém o perdão dos pecados...”, “a tua caridade para com o teu pai... converter-se-á em desconto dos teus pecados”. Surpreende-me e maravilha-me este merecimento do amor dos filhos aos olhos de Deus. Mas, quando considero e medito que os pais são na terra a mais perfeita imagem de Deus, então compreendo que no amor aos nossos pais Deus se sinta particularmente amado por nós, e, por conseguinte, seja tão generoso para connosco!

Amemos, pois, os nossos pais, porque eles primeiro nos amaram a nós e porque neles amamos a Deus como Deus mais quer ser amado por nós. Nós somos o fruto mais valioso do seu amor, somos o grande milagre das suas vidas! Um milagre que lhes custou muitos sacrifícios e sofrimentos, muitas inquietações e sobressaltos, muitas noites de vigília e mal dormidas, muitas saudades e lágrimas vertidas. E tantos sonhos seus que, por nossa causa, ficaram por realizar!

Amemo-los, acima de tudo e sem regatear esforços, quando, estando nós no vigor da vida e eles no ocaso da sua, mais precisam do nosso auxílio e do nosso afecto!

Quando pais e filhos, aprendendo com a Sagrada Família de Nazaré, cumprirem a parte que lhes toca, teremos melhores famílias e pessoas mais realizadas e felizes. Esse é o caminho para fazer do mundo e de todos os homens uma autêntica família!

quinta-feira, dezembro 28, 2006

HORÁRIOS

Dia 01 (Segunda) - Eucaristia - 11.30 h

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Natal: a Festa da Vida!

O MELHOR MOTIVO PARA CELEBRAR A FESTA DA VIDA
SÃO TODAS AS VIDAS QUE JÁ NASCERAM
OU ESTÃO PARA NASCER. DIGA SIM À VIDA

ENQUANTO HOUVER UM ÚNICO CORAÇÃO QUE AMA, DEUS CONTINUA A NASCER...












VEJA ESTE POWER POINT. NÃO PERCA.
Natal 2006.pps

domingo, dezembro 24, 2006

“O Presépio, lição de vida, de amor e de paz” Mensagem de Natal do Bispo da Guarda

O Natal é o nascimento de Jesus Cristo no Presépio de Belém acontecido há dois mil anos. Um nascimento datado e situado com coordenadas históricas bem definidas, pois deu-se quando César Augusto era imperador Romano e a Província Romana da Síria, a que pertencia a Palestina então, era governada por Quirino (Lucas 2, 1-2).

A festa de Natal celebra, portanto, este acontecimento e a sua decisiva importância de Salvação para toda a Humanidade, marcando o centro da História que, por isso, passou a ficar dividida entre o antes e o depois do nascimento de Cristo.

O Natal convida-nos hoje, de novo e antes de mais, a parar diante do Presépio, que é a Sua representação mais real e mais fiel.

E diante do Presépio nós contemplamos uma lição de vida, uma lição de amor e uma lição de paz.

O Presépio diz-nos antes de mais o que é a vida, plasmada na simplicidade daquela criança, o Menino Jesus. A vida que nasce pequenina, frágil, com necessidade absoluta de ser generosamente acolhida e protegida, mesmo quando parece complicar planos particulares da mãe ou do pai ou de outras pessoas ou mesmo de sociedade como tal. Também para os pais desta criança do Presépio de Belém não foi fácil fazer uma viagem longa, com a mãe prestes a dar à luz e depois com o grave incómodo de terem de procurar um curral de animais para pernoitar e nele uma manjedoira para reclinar o seu Filho recém-nascido. Isto porque para eles não houve lugar nas casas e hospedarias da cidade.

Toda a vida que começa, como a deste menino de Belém, já desde o seio materno, é um mistério de maravilha.

Neste Menino, frágil como todas as crianças, pobre entre os pobres, nós contemplamos o Salvador do Mundo. Também em cada criança, sejam quais forem as circunstâncias em que o seu percurso se iniciou, nós queremos ver sempre o sorriso de Deus e a Sua bênção para toda a Humanidade, mesmo que haja dificuldades e contra-tempos a superar, como aqueles que corajosamente souberam enfrentar José e Maria na cidade de Belém.

O Presépio é também uma lição de amor. Amor de uma família que se alegra com o nascimento do seu Filho e tudo faz para o receber bem, criando-lhe todas as condições necessários para que Ele possa viver e crescer e assim cumprir a sua vocação e missão no mundo.

Amor de uma Mãe que fica feliz com a chegada do Filho e de um Pai que deseja cumprir as suas responsabilidades sociais, neste caso o recenseamento mas sem descurar as responsabilidades para com a Família

Amor do próprio Deus voluntariamente feito criança pobre e humilde, despojado de toda a Sua grandeza e riqueza para ajudar a que todos a começar pelos pobres e mais fracos, possam percorrer, com dignidade, os caminhos da sua realização pessoal.

O presépio ensina-nos também o que é a Paz, e como é que ela se constrói. A paz só é verdadeira quando centrada na pessoa, na defesa e na promoção dos seus direitos e da sua dignidade, em todas as suas circunstâncias.

É por isso que a Paz nunca pode ser o resultado de um equilíbrio de forças e muito menos da imposição da lei do mais forte.

O primeiro dia do ano que se aproxima volta a ser o Dia Mundial da Paz, desta vez com o seguinte tema proposto pelo Papa Bento XVI: “A Pessoa Humana no coração da Paz”.

De facto só o respeito sagrado por todas e cada uma das pessoas, qualquer que seja a sua situação ou estado de desenvolvimento, desde a concepção à morte natural, pode garantir a paz e dar futuro à Humanidade.

Desejo a todos Santo Natal, na contemplação do Presépio de Belém, com a sua lição de Vida, de Amor e de Paz.

Guarda, 18 de Dezembro de 2006

+ Manuel da Rocha Felício, Bispo da Guarda

sexta-feira, dezembro 22, 2006

“Eu venho para fazer a tua vontade”

Aceitar a vontade de Deus significa e implica sempre aceitar colaborar com Deus na concretização do seu projecto de salvar a humanidade. Deus quer precisar de todos, mas a alguns confia uma tarefa especial. E a mais especial de todas é a que confia a Maria.
Maria aceita ser a serva do Senhor, ou seja, aceita ser a mãe do Filho de Deus e a serva de todos os homens. Maria confirma isso mesmo, de um modo eloquente.
Logo após o anúncio do Anjo, parte em missão de serviço ao encontro da sua prima Isabel. Vai disposta a partilhar com ela a sua vida e algum do seu tempo.
Não leva presentes! Não teve tempo nem tinha dinheiro para os comprar. No entanto, naquele momento, tinha algo de mais valioso, para oferecer a Isabel e à sua família. Maria, a cheia da graça de Deus, enriqueceu Isabel com dons extraordinários. Maria levava consigo, no seu ventre, o Messias esperado pelo povo de Israel, o Salvador dos homens, o Senhor do mundo!
Por conseguinte, não admira que, com a chegada de Maria, Isabel tenha ficado cheia do Espírito santo. E que o seu filho tenha exultado de alegria no seu seio. Isabel fica maravilhada com a fé de Maria e proclama: “Feliz aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor”.
Porque acreditou no Senhor, aceitou que nela se cumprisse a sua palavra. Nessa condição, Maria pode testemunhar e partilhar com Isabel e com todos, a sua fé e os dons de Deus.

“Eu venho para fazer a tua vontade”.
Essa foi tanto a atitude de Jesus como a de Maria.
E tu, tens, ao menos, vontade de conhecer a vontade de Deus a teu respeito? Queres saber o que Deus quer de ti e te propõe para a tua vida, para que sejas feliz e para que colabores com Ele na salvação do mundo? Olha que Deus só quer de ti o que é para teu bem! Deus, muito melhor do que tu, sabe o que realmente te convém.

E tu, estás disposto a fazer a vontade de Deus, para que a sua salvação aconteça na tua vida? Tu, que até fazes e cumpres promessas, muitas vezes difíceis e dispendiosas, preocupas-te e empenhas-te em viver em sintonia com Deus, seguindo o caminho indicado por Cristo? Deus não te pede sacrifícios ou oblações nem reclama as tuas coisas. Pede e espera, isso sim, que abras a tua mente à sua verdade e o teu coração ao seu amor. Pede e espera que vivas e testemunhes no teu quotidiano essa verdade e esse amor!

Olhando para ti e considerando a tua vida, os homens poderão intuir e dizer:”este acredita no Senhor e é feliz porque acredita”?

segunda-feira, dezembro 18, 2006

HORÁRIOS

Dia 24 (Domingo) - Eucaristia - 22.30 h

PASSEIO A VISEU

“Que havemos nós de fazer?”

Um Deus que ama a este ponto os homens, um Deus que não poupa o seu próprio Filho para os salvar, é certamente um Deus que merece ser amado, é um Deus que merece a nossa vida, é um Deus ao qual podemos e devemos confiar a nossa mente e o nosso coração. Um Deus assim é fonte e garantia de alegria e felicidade!

Quando penso que Deus me ama e pensa em mim, precisamente porque me ama; que esse seu amor O leva a vir ao meu encontro, a falar comigo, a partilhar comigo a sua vida e a agir em meu favor; que Deus me ama sempre sem nunca se cansar de mim;

Quando contemplo e considero que Deus está presente no nosso mundo, de um modo tão discreto como evidente; quando experimento que Deus se torna íntimo de cada homem, então sinto que Deus é bom e me faz feliz!

Quando penso que Deus está com todos os homens e mulheres como está comigo; que ama todos os outros como me ama a mim; que partilha a sua vida com todos como o faz comigo; que actua em favor dos outros como actua em mim; que se preocupa e garante o futuro de todos, sem se esque-cer de ninguém, como não se esquece de mim; então sinto que Deus é bom e me faz feliz.

Que fazer para corresponder ao que este Deus faz por mim? Como viver para concretizar o que Deus sonhou para mim? Que caminho percorrer para chegar a viver em Deus, neste Deus que, agora, vive em mim? Queres mesmo ouvir e tomar a sério a resposta às tuas perguntas?
Então, escuta e acolhe, como dirigidas tb a ti, as exortações de João Baptista aos seus contemporâneos:

a) “Quem tem ... reparta com quem não tem”.
A partilha é um fruto e uma expressão do amor do homem. Com esta recomendação, João pretende evidenciar a importância do mandamento do amor ao próximo e como este se deve traduzir no concreto da vida.
Assim, se amas, partilha: partilha o que és, a tua vida e o que tens; partilha o teu saber e põe a render as tuas capacidades ao serviço do teu semelhante; partilha os teus afectos e sentimentos; partilha a tua palavra e o teu silêncio. Olha a tua vida e vive-a em função dos outros; experi-menta a felicidade de viveres para eles. Isso é, de facto, amar e corresponder ao amor de Deus!

b) “Não exijais nada além do que vos está fixado”.
Aos publicanos, João recorda o princípio da justiça. Quanto depende de ti, não exijas a ninguém aquilo a que não tens direito, para que não o prives daquilo que lhe pertence. Pelo contrário, desprende-te do que tens a mais, para que outros tenham o suficiente. Sente alegria, não por teres mais do que os outros, mas porque, graças ao teu sentido de justiça, outros podem viver com dignidade!

c) “Não pratiqueis violência com ninguém”.
Por sua vez, diz aos soldados que eles devem estar ao serviço da paz e não da guerra. Tu, como discípulo de Cristo, és chamado a ser construtor da paz. E queres saber o que podes fazer pela paz?
Vive tu em paz. Antes de mais, respeita a tua consciência; assume os teus defeitos e tenta superá-los; reconhece os teus pecados e purifica-te deles; ouve a voz de Deus e não tenhas vergonha de a seguir. Depois, vence o ódio com o amor, a ambição com a humildade, a mentira com a verdade, as ofensas com o perdão e as desigualdades com a justiça.

O amor, a justiça e a paz. O amor de Deus impele-te a amar o próximo. O amor ao próximo leva-te a ser justo para com ele. O amor e a justiça são o caminho e a garantia da paz.

É esta a contrapartida que Deus espera de ti!
É isto que te faz sentir bem e feliz!

sábado, dezembro 09, 2006

Quem acredita em Deus defende e promove a família e a vida

Estes são os bens mais necessários e mais preciosos para o homem. E aqueles que legislam ou de qualquer outro modo atentam contra a vida humana e contra a família, prejudicam a sociedade.

Vemos como muitos desses já fervilham e manifestam o seu nervosismo e a sua prepotência, com a proximidade do referendo sobre a liberalização do aborto. É interessante e revelador a argumentação que usam e os estratagemas que defendem.
  • Uns, que até se consideram como os pais da democracia, defendem que se vencer o não, a Assembleia da República deve legislar em sentido contrário. Viva esta democracia dos pais da nossa democracia! Que respeitáveis democratas estes, que negam o valor da democracia para imporem aos outros as suas opções!
  • E que pensar da, tão ilustre como ignorante, deputada que acusa de inconstitucional e ultrapassado o código deontológico dos médicos, por este ser a favor da vida e contra a liberalização do aborto! Será ela com as suas opções contra a vida a norma da constitucionalidade, que deve reger todos os cidadãos portugueses. Para ela e para muitos como ela, só são pessoas modernas e actualizadas aquelas que defendem o aborto. Tenham juízo!
  • Outros ainda, receosos da verdade que a Igreja propõe e defende sobre a vida, querem e exigem que ela não se intrometa neste assunto, deixando a liberdade aos fiéis para decidir. É claro que a Igreja, muito mais do que eles, defende a liberdade de opção. Mas a Igreja sabe, como eles deveriam saber e aceitar, que não há verdadeira liberdade sem verda-de e sem que as decisões se tomem no respeito pela própria consciência.

Viva a liberdade daqueles que usam a liberdade para negar o valor absoluto da vida humana! E, ao mesmo tempo, pretendem negar a liberdade de a defender àqueles que são sempre e em todas as circunstâncias em favor da vida! Esse conceito de liberdade não diz bem de quem o apregoa!



COMENTE. DÊ A SUA OPINIÃO.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

“Num Deus assim, até dá gosto acreditar!”

Apesar da gravidade do pecado do homem e da mulher, Deus não desiste do projecto de felicidade que sonhou para eles. O homem pode ser infiel e desistir, mas Deus é perseverante e sempre fiel aos seus projectos. O amor de Deus é mais forte e vence o pecado do homem.
O homem e a mulher convenceram-se de que poderiam ser como deuses, ou seja, acreditaram que poderiam ser mais felizes se eles próprios ocupassem o lugar de Deus. Este foi o primeiro engano e o primeiro pecado da humanidade.

Quando, depois, Deus os interpela e os interroga sobre os seus actos, o homem e a mulher, julgando ser possível enganar Deus, não assumem as suas responsabilidades. O homem des-culpa-se com a mulher. Por sua vez, a mulher desculpa-se com a serpente.
Nas suas costas, julgam-se suficientemente fortes e corajosos para suplantarem e excluírem Deus das suas vidas.
Na presença de Deus, falta-lhes a coragem para assumirem os seus actos e as suas respectivas conse-quências. Ainda eles queriam ser como deuses!

A Deus ninguém o engana. Engana-se, isso sim, quem pensa que o pode enganar! Deus bem sabe o que o homem e a mulher fizeram, qual a sua pretensão e o seu objectivo. Deus bem sabe que eles lhe estão a mentir. Deus sabe que eles são os culpados e são igualmente culpados.
No entanto, Deus continua a amá-los e a prova inequívoca desse amor é a promessa de salvação. Na verdade, Deus, depois de lhes fazer ver o seu erro, anuncia que um descenden-te da mulher vencerá o pecado e todas as suas consequências. Deste modo, o homem e a mulher podem alimentar o sonho da felicidade, o sonho de viver, um dia, em plena comunhão com Deus.
Este facto manifesta bem a grandeza do amor e a consistência dos sonhos do Deus que nos criou, do Deus em que nós acreditamos. Deus não reage como os homens e essa é a nossa sorte!
Nós, quando alguém nos ofende ou põe em causa o nosso lugar, não só nos sentimos ofendidos, como ainda passamos a pensar mal dessa pessoa e, se temos a possibilidade, vingamo-nos dela. Ao contrário, Deus não só não se vinga, como continua a amar e a proporcionar ao homem todos os meios para ser feliz e se salvar. Num Deus assim, até dá gosto acreditar!

Deus, porque é fiel às suas promessas, no tempo oportuno enviou o seu Filho ao mundo para salvar os homens.
Quis que o seu Filho aparecesse como homem entre os homens, e, por isso, quis que Ele nascesse de uma mulher. A mulher escolhida e preparada por Deus foi Maria, a quem cumulou da sua graça desde o momento em que ela foi concebida no seio de sua mãe. É esse justo privilégio, que Deus lhe concedeu, que nós hoje celebramos festivamente: o privilégio da Imaculada Conceição da Virgem Maria.

O anjo Gabriel revela e confirma este dom de Deus a Maria, quando a saúda com estas palavras: “Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo”. Aqui radica a grandeza de Maria, que antecede a grandeza de ser a mãe do Filho de Deus e Salvador dos homens.
Maria, porque cheia de graça, vive em total sintonia com Deus. Porque cheia de graça e em perfeita sintonia com Deus, Maria aceita a missão de ser mãe e aceita viver a sua missão como serva humilde do Senhor. Ela será sempre a mulher discreta, a serva humilde, a mãe simples e dedicada.

Aqueles que têm Deus dentro de si, compreendem a grandeza extraordinária do serviço e, por isso, aceitam servir livremente e com alegria.
Aqueles que têm consistência por dentro, não precisam nem procuram dar nas vistas ou cultivar as aparências.
Aqueles que experimentam o amor de Deus, vêem nele a sua maior recompensa.
Por isso, eles dispensam as atenções, os privilégios e as recompensas dos homens e do mundo.


Maria, a cheia de graça, é a mulher lucidamente crente, livremente serva e obediente, responsável e conscientemente mãe, plenamente e sempre fiel a Deus. Maria, porque cheia de graça, é a mulher nova, é a mãe do Homem novo, ela é a primeira criatura da nova humanidade.

O homem e a mulher, querendo ser como deuses, encontraram a sua ruína e comprometeram o futuro de toda a humanidade. O egoísmo e o orgulho do homem – a tentação de querer ser o maior e não depender nem prestar contas a ninguém, estão na origem de todos os males que perturbam o mundo.
Por sua vez, Maria, aceitando ser a humilde serva do Senhor, torna-se portadora de salvação para todos os homens. Em razão da sua missão e da fidelidade com que a viveu , Maria é a predilecta de Deus, a bendita entre todas as mulheres, a mãe de Jesus e dos homens, a ditosa por todas as gerações.
Compensa bem viver em sintonia e comunhão com o nosso Deus!

Maria, “a cheia de graça” e a humilde “serva do Senhor”, considerou extremamente vantajoso abrir-se totalmente à vida de Deus e consagrar-lhe radicalmente a sua própria vida.

  • E tu, ainda tens medo de Deus e foges dele, porque vês em Deus uma ameaça à tua liberdade e um entrave à tua felicidade? Considera bem: Deus criou-te “à sua imagem e semelhança”, fez de ti “quase um ser divino”, colocou o mundo nas tuas mãos, constituindo-te seu administrador. Que podes temer de um Deus que te fez tão importante e te confiou tão grande responsabilidade?
  • Com um Deus assim, o que é que pensas e pretendes conseguir, dispensando-o da tua vida e substituindo-te a Ele? Que vantagens, em seres tu a medida de todas as coisas e o centro de todas as atenções?
  • Olha para a tua vida e considera as desilusões que já te provocou esta ilusão de queres ser como Deus! Quanto já não tiveste de sofrer e quanto já não fizeste sofrer os outros, por não te aceitares na realidade do que és e do que és chamado a ser!
  • Tu, que sentes uma devoção especial por Maria, que te comoves quando ouves falar dela, que até choras quando entoas cânticos em seu louvor, imita-a na sua entrega e fidelidade a Deus. Abre-te à graça de Deus e recebe-a, de modo especial, no sacramento da reconciliação; escuta a sua palavra e perscruta nela a vontade de Deus a teu respeito; descobre a grandeza do serviço e ama o teu semelhante com alegria.

Se tens dúvidas sobre Deus, coloca-lhas sem receio. Maria também teve dúvidas e quis ser esclarecida. Deus não se inco-moda de ser questionado pelo homem.

Mas, depois, deixa que Deus se explique, que te revele a sua verdade, que mostre quanto te ama e quais são os seus desígnios a teu respeito. Então, concluirás que ninguém te respeita mais do que Deus e ninguém mais do que Ele deseja e tudo faz para que sejas feliz.

De facto, num Deus assim, até dá gosto acredita!

sábado, dezembro 02, 2006

A CAMINHO DO NATAL


Hoje iniciamos as quatro semanas do Advento.


  • Um facto passado: a vinda história de Cristo, prometida por Abraão, recordada pelos profetas, esperada pelo povo e realizada em Belém...
  • Um facto presente: a vinda de Jesus presente na sua Igreja: Cristo continua vir na Palavra, na Eucaristia, nos irmãos.
  • Um facto futuro: é a segunda vinda... no fim do mundo.

quarta-feira, novembro 29, 2006

sábado, novembro 25, 2006

ESPECTÁCULO DE SOLIDARIEDADE

No próximo dia 10 de Dezembro, a Associação Social de Apoio aos mais necessitados do concelho de Celorico da Beira, vai organizar um espectáculo de solidariedade com o objectivo de angariar fundos para os mais pobres do concelho.

Vem ao Centro Cultural de Celorico da Beira, participa no concerto da já famosa BANDA JOTA e ajuda assim os mais necessitados.

sexta-feira, novembro 24, 2006

LAUSPRENE NO BARAÇAL

· É preciso rezar sempre

· O mistério eucarístico é o maior sinal da nossa fé.

· A adoração eucarística deve brotar da celebração.

· Somente um coração humilde será capaz de contemplar.


O culto eucarístico fora da missa nasce da celebração da Eucaristia.

A adoração eucarística, pessoal ou comunitariamente, deve brotar da celebração do memorial da Páscoa do Senhor e a ele conduzir. Essa prática orante alcança o seu maior significado na medida em que está em sintonia com o que a Eucaristia é e realiza: a Aliança de Deus com o seu povo, a construção da Igreja – “escola e casa de comunhão”. Portanto, não pode haver concorrência entre a Eucaristia celebrada e a adoração eucarística. O verdadeiro adorador é alguém que participa plenamente da Ceia do Senhor, recendo o pão da vida e o tomando do cálice da salvação. E que consegue, na prece silenciosa diante da Eucaristia, fazer passar pelo coração as maravilhas de Deus. Alguém que ama verdadeiramente a sua comunidade eclesial. Não recusa o serviço aos irmãos e irmãs. Assim, prolonga a Eucaristia na vida.




HORÁRIOS

Dia 28 - Lausprene - 9.30 h às 18.00 h

Dia 01- Eucaristia - Cortegada - 17.00 h
Dia 02 - Cel. da Palavra - Baraçal - 11.00 h

quinta-feira, novembro 23, 2006

“Formação cristã/Catequese de Adultos”

Tendo em vista a implementação da catequese de adultos, nas paróquias da Diocese da Guarda, D. Manuel Felício dirigiu uma carta a todos os fiéis, que será lida nas assembleias dominicais, na Festa de Cristo Rei ou no 1º Domingo do Advento.
O documento, com data de 19 de Novembro, refere: “Estimados irmãos em Nosso Senhor Jesus Cristo: A graça e a alegria de Cristo Ressuscitado sejam a grande fonte de esperança para todos nós, quando terminamos um ano litúrgico e nos dispomos para começar outro. Dirijo-me hoje a todos vós que participais na celebração dominical para vos convidar a participar também na catequese paroquial. Assim como sentimos o dever e a necessidade de celebrar a Fé, principalmente na Eucaristia, também precisamos todos de cultivar a necessidade e cumprir o dever de aprofundar a mesma Fé pela catequese. A catequese é para nos ajudar a compreender a mensagem da Fé com a inteligência e a converter a nossa vida pessoal a partir do coração, para depois vivermos a prática de uma vida moral consequente.
Convido, por isso, a que, em todas as paróquias da nossa Diocese, ao lado da celebração dominical, que pode ser a vespertina de sábado, haja sessões de catequese de adultos, com a colaboração de catequistas devidamente apoiados e orientados pelos párocos e com a utilização do livro preparado na nossa Diocese para esse efeito e que leva o título de “Formação cristã/Catequese de Adultos”.
Da coragem com que formos capazes de dar este passo, depende em grande medida o futuro da vitalidade das nossas comunidades da Fé. Que Deus nos ajude a percorrer, desta maneira, com alegria e entusiasmo, os caminhos do futuro. Deixo-vos a promessa da minha oração e a bênção que imploro do Senhor para todos vós”.

sábado, novembro 18, 2006

Deus quer dar à Igreja sacerdotes segundo o seu coração

Estamos a viver a semana de Oração pelos Seminários. Não pode esmorecer o interesse e o empenho dos cristãos em relação às vocações sacerdotais.
Continua e continuará sempre válido o mandamento de Jesus: “pedi ao senhor da Messe...”. É necessário pedir ao Senhor os sacerdotes que Ele nos quer dar. E Deus quer dar à Igreja sacerdotes segundo o seu coração.

Por conseguinte, não tem sentido nem é eficaz a oração, quando pedimos os sacerdotes que nós queremos, na quantidade e segundo o modelo que nos convém. A oração não é para convencer nem para pressionar Deus a fazer a nossa vontade. Pelo contrário, rezamos para que, também no que se refere aos sacerdotes, se faça a vontade de Deus “assim na terra como no Céu”.

Consequentemente, não rezamos bem nem assumimos a atitude correcta diante de Deus, quando:
  • pedimos mais sacerdotes para não ter que mudar nada na nossa vida nem nas nossas comunidades cristãs;
  • para não ter assumir o lugar e a missão que nos compete no seio da Igreja;
  • para não ter que aceitar que certos serviços e mi-nistérios sejam exercidos pelos leigos, apesar de específicos da sua missão;
  • para não termos que nos deslocar e celebrar a nossa fé noutros lugares e com os cristãos de outras comunidades.

É um contra senso exigir a Deus que nos dê sacerdotes para fazerem o que os leigos podem fazer; ou pedir sacerdotes para que possa haver a celebração da Eucaristia em todos os lugares, tantas vezes tão próximos, quando as pessoas podem e têm meios para se deslocarem.

Não podemos esperar que Deus escute a nossa oração e atenda os nossos pedidos, quando estes revelam o nosso egoísmo e a nossa falta de fé.

É, pois, indispensável a nossa conversão à vontade de Deus, pedindo e aceitando os sacerdotes que Deus quer chamar e enviar para a sua messe: discípulos fiéis de Cristo e servidores dedicados do Reino dos Céus.
São esses os únicos padres que a Igreja e o mundo precisam!
Dos outros, ainda há quantos baste!

quarta-feira, novembro 15, 2006

Conheça os nossos Seminários (Fundão e Guarda)


Seminário é o grupo de Cristo com os Apóstolos, ensinando-lhes as coisas do Pai e do Mundo;
Seminário é aprendizagem orante de muitas coisas que Deus quer ensinar aqueles que Deus prepara para enviar;
Seminário é essencialmente relação viva com Deus Pai, com Deus Filho, com Deus Espírito Santo;
Seminário tem de conduzir a uma formação integral do Homem.
Seminário é iniciativa de Deus por meio da Igreja.
O SEMINÁRIO É O CORAÇÃO DA DIOCESE.

sábado, novembro 11, 2006

É no dar que se recebe!

Ninguém melhor do que Deus recompensa o bem que o homem faz. Mas só é bem o que o homem faz, quando o faz com amor.
O pobre pode e deve partilhar o pouco que tem com quem tem menos ou não tem nada. Quem precisa de ser ajudado não está isento do dever de ajudar quem precisa!
Exclui a recompensa de Deus quem procura apenas o reconhecimento dos homens. E procura apenas a recompensa dos homens quem não acredita na vida eterna.

Interrogações:
• Tu, quando dás, dás apenas do que tens ou dás também alguma coisa de ti mesmo? Dás apenas com as mãos ou dás também com o coração? Dás por um simples descargo de consciência ou dás porque amas?

• Tu, quando dás, olhas apenas para o que tu possuis ou tens também em conta as necessidades de quem precisa? Condicionas a tua oferta pelo que dão os outros ou segues o impulso da tua generosidade?

• Em relação à Igreja, qual é o grau da tua partilha? Limitas-te à esmola que dás nos peditórios da Missa? Ou assumes a parte da tua missão de cristão, pondo a render os teus talentos e os teus carismas ao serviço da comunidade? Entendes a fé como um dom de Deus que deves partilhar com os homens por meio do testemunho da tua vida?

• E, em relação aos sacerdotes, tens necessidade deles porque sentes necessidade de Deus ou apenas porque ainda gostas de certas tradições religiosas? Pelo modo como os olhas e entendes a sua missão, pelo modo como te serves deles e os acolhes, pelo oração que fazes e o modo como vives, consideras que dás um contributo sério e positivo para o aumento das vocações sacerdotais?

• Finalmente, que tens em vista, quando fazes o bem? Procuras o reconhecimento dos homens ou a recompensa de Deus? Para ti, conta mais a admiração e os aplausos dos homens ou o prémio da vida eterna?
(XXXII Domingo do Tempo Comum - Ano B)
OBS: Gostaria de "ouvir" os vossos comentários.

sexta-feira, novembro 10, 2006

"Tu amas-me?" - Mensagem de D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, para a Semana dos Seminários

“Vamos viver, de 12 a 19 mês de Novembro, a Semana dos Seminários em Portugal.
Desta vez, propõe-se como tema de reflexão e oração a todo o Povo de Deus, durante a Semana dos Seminários, a pergunta que Jesus fez a Pedro, já depois da Sua Ressurreição, numa das últimas aparições – “tu amas-me?”.
Uma pergunta que vale também pela insistência, pois foi feita por três vezes.
E esta continua a ser a pergunta fundamental que o mesmo Jesus faz aos seus sacerdotes e a quantos encontra pelos caminhos da vida e chama para o Ministério Sacerdotal.

A questão de fundo das vocações sacerdotais e consequentemente dos Seminários é o amor decidido a Deus e em Deus aos irmãos.
Hoje continuamos a procurar jovens que se deixem verdadeiramente apaixonar por Jesus Cristo e em Cristo pelo serviço generoso dos outros, presidindo à comunidade em nome do Único que é cabeça e pastor do Seu Povo. Para despertar e alimentar esta paixão estão a trabalhar na nossa Diocese o Pré-Seminário com a sua rede de penetração nas paróquias, cada uma com o seu pároco, os seus catequistas e outros serviços organizados, os nossos professores de Educação Moral e Religiosa Católica e outros agentes da Pastoral.
Pedimos que, no próximo domingo, dia 12, em todas as celebrações dominicais espalhadas pelas paróquias da Diocese se refira a abertura da Semana dos Seminários e também se lembre o seu encerramento, 8 dias depois.

D. Manuel Felício, Bispo da Guarda

quarta-feira, novembro 08, 2006

Alcatroamento da estrada da Cortegada

Finalmente a estrada que liga o Baraçal à Cortegada está a ser alcatroada. É mais um passo importante...

sábado, novembro 04, 2006

“Muito bem, Mestre! Tens razão...” (31º Dom. Comum)

E tu, achas que Jesus tem razão no que te ensina e te propõe? Consideras que Ele é um Mestre que merece a tua confiança e a quem podes seguir incondicionalmente? És capaz de lhe dar razão, quando Ele questiona as tuas verdades, as tuas opções morais e os teus comportamen-tos, os teus pontos de vista sobre a vida, o casamento e a família?
É fácil dar a razão a Jesus estar de acordo com Ele, quando denuncia a hipocrisia e a vaidade dos fariseus, quando se insurge contra aqueles que ocupam os lugares que não lhe pertencem, quando condena a arrogância de herodes; quando defende a separação entre o poder religioso e o poder político (“daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”), quando toma a defesa dos pobres e oprimidos ou tenta incluir na sociedade aqueles que a sociedade marginaliza; quando Ele, desde a tua perspectiva, está a meter-se com os outros e a proteger os teus interesses.
E quando Jesus se mete contigo e exige mudanças na tua vida?
  • Dás a razão a Jesus, quando Ele te pede que ames os teus inimigos e que perdoes sem limites a quem te ofende? Ou quando, depois de te perdoar os teus pecados, te diz: “vai e não voltes a pecar” ?
  • Aprovas Jesus, quando Ele diz ao casal: “não separe o homem o que Deus uniu”? e quando exige a cada um dos cônjuges: “não cometerás adultério”? ou então, quando pede aos pais cristãos que eduquem os seus filhos segundo a lei de Deus?
  • Estás, ao menos, interessado em entender melhor as suas razões, as razões da verdade que Ele revela e das propostas de vida que Ele faz? Tens curiosidade suficiente para o interrogar e disponibilidade para escutar a sua resposta, como teve o escriba? Jesus pode responder às tuas perguntas nas respostas que já deu no Evangelho.
  • Pelo que conheces de ti mesmo, tendo presente o que fazes e o modo como vives, avaliando as tuas prioridades e os teus ideais, achas que Jesus pode dizer de ti: “não estás longe do reino de Deus”? E ralas-te, ao menos, com isso?

quinta-feira, novembro 02, 2006

Sede Santos

1. Sede santos por opção e não por distracção;

2. Sede santos do quotidiano, nas tarefas e ocupações de cada dia e não só em momentos heróicos ou eufóricos;

3. Sede santos dentro do mundo do nosso tempo: amai-o com as suas belezas e potencialidades e com as suas crises e misérias;

4. Sede santos da gratuidade, da doação e do serviço que não têm preço nas cotações da Bolsa;

5. Sede santos que se deixam habitar pelo mistério e pela santidade de Deus e não turistas da santidade que só a vêem e admiram, de longe, nos outros;

6. Sede santos em comunidade e em família: uns com os outros, uns para os outros e uns pelos outros, ajudando a dar passos em frente;

7. Sede santos penitentes, humildes, conscientes de que "Deus é sempre maior";

8. Sede santos protagonistas de uma humanidade exemplarmente assumida e vivida: santos plenamente homens, cuja santidade enriquece e embeleza a sua humanidade;

9. Sede santos do amor puro, verdadeiro, casto, fiel, alegre e sorridente;

10. Sede santos da alegria e da esperança que ajudam a descobrir as belezas do caminho e possibilidades de vida nova!

D. António Marto

quarta-feira, novembro 01, 2006

Dia de pensar no CÉU...

Os horizontes da minha fé levam-me a suspirar pela felicidade suprema que é o CÉU.
• Sim, anseio por viver na casa do Pai, aquela casa onde existem muitas moradas, uma das quais está preparada e reservada uma para mim! Quem o revela é o próprio Jesus! E não quero que esse lugar, por culpa minha, fique vago por toda a eternidade!
• Sim, desejo habitar na nova Jerusalém, a cidade santa, onde não “haverá mais morte, nem luto, nem pranto, nem dor”.

Porém, para chegar à meta dos meus sonhos, os sonhos da minha fé, é necessário antecipar, tornando realidade na minha vida, quanto isso é possível neste mundo, o que é a realidade no Céu.

O Céu é ver a Deus face a face, tal como Ele é! Neste mundo, devo, pois, aprender a ver Deus nas obras da criação, nos acontecimentos da vida, na revelação da Es-critura. Não posso chegar ao Céu e Deus ser completa-mente desconhecido para mim!
O Céu é viver em Deus, habitar na sua morada santa. Por isso, enquanto vivo neste mundo, devo aceitar que Deus habite em mim, reservando-lhe o melhor lugar do meu coração. Não posso entrar no Céu sem que Deus me seja, de algum modo, familiar!
O Céu é viver em perfeita comunhão com Deus e com todos aqueles que estão em Deus. Por conseguinte, en-quanto habito na terra, devo viver com toda a intensi-dade possível o duplo mandamento do amor a Deus e do amor ao próximo.
O Céu é participar no banquete, na festa, na alegria de Deus. Na terra, eu tenho o banquete da Eucaristia. Esta é verdadeira Ceia do Senhor. Nela, Jesus oferece-se a mim e a todos como o alimento de vida eterna. A Eucaristia per-mite-me saborear, já na terra, como o Senhor é bom e, nessa mesma medida, prepara-me para o Banquete do Reino dos Céus.
O Céu é meta, é “alegria plena e delícias eternas”! Resta-me percorrer o caminho com perseverança e alegria!

INTERROGAÇÕES da FESTA DE TODOS OS SANTOS

  • Quais são as tuas expectativas em relação a Deus e à vida eterna?
  • Olhando para as criaturas, sentes curiosidade em conhecer o Criador?
  • Percorrendo a história da salvação, fixando-te no amor de Deus revelado em JC, sentes o desejo de te encontrar pessoalmente com Ele?
  • Ao olhares para ti, ao tomares consciência que Deus é a origem de toda a vida, que te mantém na existência e que te chama à vida eterna, sentes-te irresistivelmente impelido a caminhar para Ele?

Tu, cristão, pensa na vida eterna e olha para a multidão daqueles que já a alcançaram. Considera e verás que é possível e vale a pena lutar por este prémio. É uma insensatez do homem impedir Deus de lhe conceder tão grande dom!

Pára e medita em tudo o que Deus te propõe e quer para ti. Então, não só descobrirás as vantagens de viver sempre com Deus, como sentirás a necessidade de viver exclusivamente para Ele.

sexta-feira, outubro 27, 2006

ATENÇÃO: muda a hora.

No próximo fim-de-semana,
de Sábado para Domingo,
às 2 horas da manhã,
muda a hora legal de Verão para a hora de Inverno.

Os relógios atrasam 60 minutos

Quem é o cego Bartimeu?

Este episódio, mais do que uma crónica, é uma CATEQUESE baptismal:
- Jesus manifesta-se, passa pelo caminho do cego...
- O cego não vê, mas percebe a presença do Senhor e acolhe o convite...
- Trava-se o diálogo...
- O cego recebe a visão da fé e segue-O pela estrada.

Quem é o cego Bartimeu?
Um cego, que por não poder viver do seu trabalho, mendigava".
O encontro acontece "ao longo do caminho".
No final, também Bartimeu segue Jesus "no caminho".
O cego não estava no caminho, estava à margem da religião e da vida.

* A Cura de Bartimeu é mais do que a história de um cego....
É o caminho dos que querem ver para seguir Jesus.

O que faz o cego?

- Está atento à passagem de Cristo...
- Toma consciência da sua situação e decide sair dela.
- Supera o medo, a vergonha, começa a gritar, pede ajuda:
- Não desanima diante das contrariedades, continua à procura da luz… mesmo quando o povo o manda calar…
- E quando Jesus o chama: dá um pulo, deita para longe o manto e corre ao encontro daquele que podia restituir a vista.
- Saiu da margem do caminho e pôs-se no caminho com o Mestre.

* Deita fora o Manto, onde recolhia as esmolas... Para o pobre mendigo, o manto era a sua riqueza, a sua casa, o seu abrigo. Diante de Jesus deitou fora o seu manto, deixou tudo, porque compreendeu que encontrar JESUS na estrada é a maior riqueza, que podia conseguir.
- Quais são os obstáculos que impedem de nos aproximar-mos mais de Cristo?

* Dá um "Salto" ao encontro de Jesus: É um gesto significativo para um cego que "não vê" e se move com dificuldade. Bartimeu entendeu que Cristo podia curá-lo. Por isso, deitou fora o manto, deu um "Pulo" e se aproximou de Jesus.

Que tipos de pessoas o cego encontra?
- Uns atrapalham: tentam abafar o seu grito... mandam-no calar...
- Outros ajudam, animam: "Coragem, ele te chama..."
- Jesus ESCUTA o grito sofrido e confiante do cego, PÁRA e LIBERTA: Da margem, Jesus coloca-o no centro do caminho. Dá a luz da VISÃO e a luz da Fé.

quinta-feira, outubro 26, 2006

TODOS OS SANTOS - 1 Novembro

Nota História
«Os Santos, tendo atingido pela multiforme graça de Deus a perfeição e alcançado a salvação eterna, cantam hoje a Deus no Céu, o louvor perfeito e intercedem por nós.
A Igreja proclama o mistério pascal, realizado na paixão e glorificação deles com Cristo, propõe aos fiéis os seus exemplos, que conduzem os homens ao Pai por Cristo; e implora, pelos seus méritos, as bênçãos de Deus.
Segundo a sua tradição, a Igreja venera os Santos e as suas relíquias autênticas, bem como as suas imagens. É que as festas dos Santos proclamam as grandes obras de Cristo nos Seus servos e oferecem aos fiéis os bons exemplos a imitar»
(Constituição Litúrgica, n.º 104 e 111).


HORÁRIOS:
Eucaristia seguida de romagem ao cemitério - 9.00 h

Corramos para os irmãos que nos esperam
Que aproveitam aos Santos o nosso louvor, a nossa glorificação e até esta mesma solenidade? Para quê tributar honras terrenas a quem o Pai celeste glorifica, segundo a promessa verdadeira do Filho? De que lhes servem os nossos panegíricos? Os Santos não precisam das nossas honras e nada podemos oferecer lhes com a nossa devoção. Realmente, venerar a sua memória interessa-nos a nós e não a eles.
Por mim, confesso, com esta evocação sinto me inflamado por um anelo veemente.
O primeiro desejo que a recordação dos Santos excita ou aumenta em nós é o de gozar da sua amável companhia, de merecermos ser concidadãos e comensais dos espíritos bem aventurados, de sermos integrados na assembleia dos Patriarcas, na falange dos Profetas, no senado dos Apóstolos, no inumerável exército dos Mártires, na comunidade dos Confessores, nos coros das Virgens; enfim, de nos reunirmos e nos alegrarmos na comunhão de todos os Santos.
Aguarda-nos aquela Igreja dos primogénitos e nós ficamos insensíveis; desejam os Santos a nossa companhia e nós pouco nos importamos; esperam nos os justos e nós parecemos indiferentes.
Despertemos, finalmente, irmãos. Ressuscitemos com Cristo, procuremos as coisas do alto, saboreemos as coisas do alto. Desejemos os que nos desejam, corramos para os que nos aguardam, preparemonos com as aspirações da nossa alma para entrar na presença daqueles que nos esperam..

Dos Sermões de São Bernardo, abade
(Sermo 2: Opera omnia, Ed. Cisterc. 5[1968], 364-368 (Sec. XII)

sábado, outubro 21, 2006

A Diocese da Guarda aposta na Catequese com adultos

Hoje foi apresentado, em Gouveia, o livro que vai ser a base da Catequese com adultos durante este Ano Pastoral.

"Só conhecendo Jesus Cristo e a Boa Nova do Evangelho podemos viver com seriedade a nossa fé e dar razão da esperança que nos anima na vida de todos os dias"
+ Manuel R. Felício, Bispo da Guarda.
Temas:
  1. A fé do Povo de Deus;
  2. A revelação de Deus e a sua transmissão;
  3. Crer, a resposta do homem a Deus;
  4. Os símbolos da fé;
  5. Creio em Deus Pai Todo-Poderoso;
  6. Creio em Jesus Cristo, Filho único de Deus;
  7. Jesus Cristo padeceu son Pôncio Pilatos; foi crucificado, morto e sepultado;
  8. Creio no Espírito Santo;
  9. Creio na Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica;
  10. Creio na ressurreiçãda carne e na vida eterna.

“A caridade, alma da missão” é o tema do presente Dia Mundial das Missões”.

Tudo tem a sua origem no amor de Deus.
Segundo São João o amor de Deus para connosco mani-festou-se no facto de “ter enviado ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por Ele”(1Jo 4,9).
Por sua vez, o Papa Bento XVI escreve: “O mandato de difundir o anúncio deste amor foi confiado por Jesus aos apóstolos depois da sua ressurreição, e os apóstolos, interiormente transformados graças ao poder do Espírito Santo, no dia do Pentecostes, começaram a dar testemunho do senhor, morto e ressuscitado”.
Desde então, esta tem sido e continuará a ser a missão da Igreja e a missão de todos os cristãos: Anunciar Jesus Cristo e testemunhar o amor de Deus. Quem faz a experiência do amor de Deus, sente-se naturalmente impelido a dar testemunho dele diante dos homens. E quem vive a realidade do amor, nas múltiplas e variadas situações e relações do seu existir quotidiano, torna-se numa pregação viva e credível do Evangelho de Jesus.
E, assim, os homens, nos mais diferentes e recônditos lugares da terra, poderão conhecer Jesus e experimentar a força salvífica do amor de Deus.
  • Conheces Jesus Cristo ao ponto de te sentires fascinado e seduzido por Ele, pela sua vida e pelo seu Evangelho?
  • Sentes que Jesus é importante para a tua realização pessoal ao ponto de considerares que Ele também é necessário para os outros?
  • Reconheces que conhecer Cristo é um direito de todos os homens e dá-lo a conhecer é um dever de quem O conhece?
  • O teu espírito missionário limita-se à esmola que dás no peditório da Missa? Ou estende-se à oração frequente e, mais ainda, abrange o testemunho da tua vida quotidiana?
  • Tens consciência de que algumas pessoas poderão aproximar-se de Cristo ou afastar-se dele, vendo o que tu fazes em seu nome?
  • Sabes que a tua salvação depende, e muito, do que tu fazes pela salvação dos outros?

Jesus quer que, através da nossa vida e das nossas obras, os homens possam conhecer e glorificar o Pai que está no Céu!

Estamos para servir e não para ser servidos

Os apóstolos (apesar de andarem com Jesus e de conviverem com Ele) não estavam muito adiantados na virtude. Além disso, dão mostras de pouca inteligência ao não entenderem que o Reino de Deus não se rege pelos mesmos critérios dos reinos da terra.
Os dois irmãos Tiago e João apressam-se e antecipam-se a pedir a Jesus que lhes reserve os melhores lugares junto dele, quando estiver na sua glória. O pedido dos filhos de Zebedeu revela atrevimento e, diremos mesmo, abuso de confiança: “nós queremos que nos faças o que te vamos pedir”.
Julgando-se melhores do que os outros apóstolos ou pensando que Jesus tem por eles uma simpatia especial, como que O pressionam para lhes garantir o que Lhe pedem. Esquecem ou não sabem que o Céu não se consegue com cunhas!!
  • Movidos pelo ciúme e pela inveja, os outros apóstolos entram em conflito com Tiago e João. Zangam-se não tanto porque os dois irmãos pedem o que não devem, mas, certamente mais, porque cada um deles se considera também o melhor e tem a mesma pretensão!
  • A atitude de uns e a reacção dos outros revelam que ainda não tinham entendido a razão de ser da sua vocação nem, muito menos, vislumbravam o verdadeiro alcance da missão que Jesus lhes iria confiar.

Todos eles viam no facto de ser discípulos de Jesus uma oportunidade de sair do anonimato das suas vidas e de obter vantagens humanas. Também eles queriam ser um pouco como os senhores deste mundo!

Desiludido com eles e, ao mesmo tempo, desejoso de os esclarecer melhor, Jesus diz-lhes: “Não deve ser assim entre vós”. Os apóstolos não podem pensar, agir e reagir como os chefes das nações e os grandes da terra. Não podem ter os mesmos objectivos nem seguir os mesmos métodos.
Os senhores deste mundo não exercem o seu poder com sentido de missão e espírito de serviço. Pelo contrário, exercem o seu domínio e impõem a sua vontade, servem-se de quem deviam servir, para satisfazerem a sua ambição pessoal.
Se os apóstolos quiserem continuar com Jesus, os seus sonhos e ideais devem ser diferentes. Não podem preocupar-se e, muito menos, devem lutar pelos primeiros lugares. De outro modo, sentir-se-ão defraudados, pois Jesus não garante fama ou facilidades nem prestígio ou honrarias.

Jesus, o Filho do homem, encontra-se entre os homens não para ser servido pelos homens, mas para os servir e dar a vida por eles. Na verdade, embora sendo Filho de Deus, ao vir ao mundo dos homens, não reivindicou ser tratado como Deus, mas assumiu condição de servo.
Como Servo de Deus ao serviço dos homens, Jesus aceitou o caminho da humildade, do amor e do sofrimento. E por esse caminho realizou a redenção de todos. Assim, a grandeza de Jesus radica no amor, ou seja, no servir e dar a vida. Jesus é o maior e o primeiro, porque foi o que amou mais, para que todos pudessem viver em Deus.
Consequentemente, os apóstolos (se quiserem sonhar com as grandezas do Céu e não com as da terra) devem tb aceitar servir e dar a vida, ser escravos de todos, beber o cálice da paixão.

  • Seguir Jesus para continuar a sua missão exige a consagração radical de toda a vida ao serviço do Reino de Deus. Esta completa doação implica renúncia e sacrifício. E os discípulos de Jesus devem estar conscientes disso.
  • Mas ela garante também alegria e plena realização pessoal! Na verdade, Jesus promete aos discípulos, que deixaram tudo para o seguir e o seguem com fidelidade, uma larga recompensa no mundo presente, e, no mundo futuro, a vida eterna.

É esta recompensa e não outra que os apóstolos devem desejar e esperar. É na expectativa desta recompensa e não de qualquer outra que eles se devem dedicar inteiramente ao serviço do Reino de Deus. Porque só Jesus pode garantir esta recompensa aos homens, eles aceitam como missão dar a conhecer este Jesus a toda a criatura, proclamando o seu Evangelho em toda a terra.
Deste modo, eles devem afastar dos seus horizontes existenciais toda a espécie de ambição ou luta pelos primeiros lugares.

  • A grandeza do homem está mais no que ele faz pelos outros do que no que os outros fazem por ele!
  • A importância do homem não está nos lugares que ocupa, mas no contributo que dá para que o mundo seja melhor.
  • O poder do homem não se avalia pelo número de servos (ou de súbditos) que tem, mas pela intensidade e abrangência do seu amor!
  • O prestígio do homem não se mede pelas vezes que aparece na televisão, mas pelo facto de o seu nome estar ou não escrito no Céu!

(Domingo XIX do Tempo Comum Ano b)

quinta-feira, outubro 19, 2006

Centro Pastoral D. João de Oliveira Matos

As obras do Centro Pastoral D. João de Oliveira Matos estão quase concluidas.
Esta era a chamada "Casa dos Retiros". Uma casa que traz à memória de muitas pessoas de Celorico da Beira grandes recordações.

Agora, passados tantos anos,queremos dar-lhe um novo aproveitamento. Por isso mesmo, também iremos adaptar o nome há nova situação "Centro Pastoral D. João de Oliveira Matos". Já neste ano queremos, se for possível, que todos os alunos do Arciprestado do 5º e 6º ano tenham aqui catequese. É um objectivo ambicioso, mas estamos certos que com a ajuda de todos iremos conseguir concretizá-lo.