quarta-feira, dezembro 22, 2010

Ser Padre segundo Jesus Cristo

No prefácio, o Bispo da Guarda escreve: “Estamos perante um texto vivencial, onde é vertida uma experiência sacerdotal, lida e avaliada a partir da Bíblia. Não tem outras citações que não sejam citações bíblicas e do Magistério da Igreja”.

D. Manuel Felício adianta: “É um texto que sintoniza também com as preocupações da Diocese da Guarda para o ano pastoral em curso, as quais pretendem levar as pessoas até ao encontro vivo com Cristo, por meio da Bíblia. Remeto, a propósito, para o que se diz, neste texto, sob o título «Testemunhas de Cristo Ressuscitado», sobre a genuína missão da Igreja que deve sempre levar as pessoas a um encontro pessoal com Cristo vivo e, ao mesmo tempo, ajudá-las a viver, no quotidiano, em consonância com essa fé”.

segunda-feira, dezembro 20, 2010

PAULUS ed.: «Quando eu for grande quero ser padre»

No Auditório da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda, no dia 17 de Dezembro, às 18h00, teve lugar a apresentação do livro «Quando for grande quero ser Padre», da autoria do Pe. José Manuel Martins de Almeida. A sessão foi presidida pelo Cón. Eugénio Cunha Sério, director do jornal A Guarda, e a apresentação foi feita por D. Manuel Felício, bispo da Guarda.
O espaço quase não chegou para todos os participantes e os aplausos manifestaram o interesse pela obra e pelo que foi dito.

D. Manuel Felício revelou que gostou muito de ler este livro e «o mesmo será utilizado na formação permanente do clero da diocese da Guarda durante este ano pastoral». Frisou «que uma reflexão sobre o sacerdócio, a partir dos textos bíblicos e do magistério se impunha pela importância do tema na vida actual da Igreja. E o Pe. Martins fê-lo muito bem.»

O autor, frisou que Quando for grande quero ser padre não é um livro de pastoral vocacional nem tão pouco fala apenas do seu sonho de criança que realizou na ordenação sacerdotal. «Neste pequeno livro partilho reflexões e meditações que fiz sobre a vocação e a missão do sacerdote, a sua identificação com Cristo e o ser padre segundo coração de Deus. Nelas aprofundo e questiono, de um modo suave e sem tensões, o meu ser padre e também o ser padre na Igreja», disse o Pe. José Manuel. E especificou: «Ser padre segundo Jesus Cristo é um modelo que por uma questão de fidelidade ao próprio Cristo, deve ser adaptado e actualizado, tendo em conta os desafios dos novos tempos e dos diferentes ambientes culturais em que o ministério é exercido.»

O Pe. José Carlos Nunes referiu que para a Paulus a pertinência da publicação desta obra deve-se «ao enriquecimento do catálogo da Paulus nesta temática, que depois do Ano Sacerdotal teve uma crescente procura, e pela honra de contar com mais um autor da diocese da Guarda», sublinhando ainda que «acreditamos que é possível encontrar Deus através de um livro ou mesmo encontrar-se com o que Deus quer através desta obra».

Este livro será distribuído a nível nacional
tanto para as livrarias católicas
como para as generalistas.

sábado, dezembro 18, 2010

Quando for grande quero ser padre


Este não é, como o título poderia sugerir, um livro de pastoral vocacional. Também não fala daquele meu sonho de criança que realizei com a minha ordenação sacerdotal.

Neste pequeno livro partilho reflexões e meditações que fiz sobre a vocação e missão do sacerdote, a sua identificação com Cristo e o ser padre segundo o coração de Deus. Nelas aprofundo e questiono, de um modo suave e sem tensões, o meu ser padre e também o ser padre na Igreja.

Por outras palavras, neste livro partilho o sonho de ser padre segundo Jesus Cristo, o sonho que anima o hoje da minha vida sacerdotal. Este é, em si mesmo, um sonho inacabado, um sonho para toda a vida. Na verdade, há sempre um mais no mistério da vida e da missão de Jesus que nos ultrapassa e para o qual devemos tender sem cessar. Há sempre um mais, algo de novo e surpreendente no convite de Jesus: “vinde e vereis” (Jo 1,39); há sempre um mais, algo de novo e fascinante no seu desafio: “faz-te ao largo” (Lc 5,4). É este mais que me impele a lançar as mãos ao arado e olhar sempre em frente (Lc 9,62), a acreditar no futuro e a ser homem de esperança.

Como todos os sonhos, também este meu sonho de ser padre comporta uma acentuada dose de loucura. E mau sinal será para mim que os leitores não encontrem sinais dela neste livro. O sonho, a liberdade e a loucura são realidades indissociáveis. O sonho potencializa a nossa liberdade e o exercício desta liberdade é visto como loucura por aqueles que não conhecem a liberdade de sonhar.

Eu chego a pensar que esta loucura é um dom de Deus. E porque sinto a grandeza que me dá, o que mais temo é que, por minha culpa, a possa perder. Sim, se perder esta loucura, é sinal que morreu o meu sonho e, com ele, perdi a minha liberdade.

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Os mordomos da Festa de Agosto oferecem...

Os mordomos da Festa de Agosto, depois de um dialogo franco e fraterno com o seu pároco, propuseram oferecer à Igreja um guião e dois tocheiros (ouro de lei).
A surpresa foi grande!

O trabalho realizado por todos deu os seus frutos.
E no dia da padroeira do Baraçal, a Imaculada Conceição, até o tempo ajudou para que o novo guião pudesse abrir a procissão.

Os mordomos assumiram ainda o compromisso de entregar à Igreja o restante dinheiro. Afinal, segundo eles, a Festa, sendo religiosa, tinha como finalidade angariar fundos para a Igreja.

Em nome dos mordomos e em meu nome agradecemos a todos os devotos de Nossa Senhora da Conceição.

quinta-feira, dezembro 09, 2010

A mentira do pai Natal

A origem histórica do Pai Natal torna-o ainda menos maravilhoso. Ele provém do Santa Claus americano, criado em 1881 para o jornal “Harper's Weekly” pelo cartoonista de origem alemã Thomas Nast.

Nast esteve durante toda a sua vida bastante ligado a meios revolucionários anti-católicos na segunda metade do século XIX. Estudou pintura com Theodor Kaufmann, quando estava refugiado nos EUA devido à revolução anarquista de 1848 na Europa. Foi correspondente de guerra das tropas do do revolucionário Giuseppe Garibaldi durante a unificação italiana.

Para criar o Santa Claus ele inspirou-se numa figura da sua terra natal, o Palatinado, chamada “Belzenickel”. Esse personagem ameaçava e batia nas crianças com uma vara de marmeleiro, por causa das coisas que tinham feito mal, uma espécie de anti-São Nicolau. Se a criança fosse muito má, ele metia-a num saco e levava-a embora - era assim que diziam os pais.

Com o tempo a personagem foi evoluindo, até que no início dos anos 30 a Coca-Cola utilizou-o muito na promoção da bebida, e vulgarizou-o na forma com que hoje o conhecemos.

Seria de desejar que as famílias católicas voltassem a difundir a idéia de que é o Menino Jesus ou São Nicolau quem atende os pedidos das crianças e nunca o Pai-Natal.