quarta-feira, maio 18, 2011

A TENDA DAS PADEIRINHAS - AJUDE-NOS A AJUDAR

EVENTO PARA ANGARIAÇÃO DE FUNDOS/FAZENDA DA ESPERANÇA.

Na tenda poderá comprar produtos caseiros:
- pão de trigo; mistura de centeio, mistura de milho;
- bola de carne;
- Bolos, biscoitos, filhós
- pasteis de bacalhau
- queijo fresco...

DE GRAÇA DAMOS ALEGRIA E GRATIDÃO...
ESPERAMOS POR SI E PELOS SEUS AMIGOS...

VAMOS DAR AS MÃOS E FORMAR UMA GRANDE COMUNIDADE

Saiba mais aqui

domingo, maio 15, 2011

quinta-feira, maio 12, 2011

Desempregada abriu loja de produtos típicos da região

Vera Martins, 30 anos, ex-trabalhadora da fábrica Delphi, abriu uma loja de produtos regionais e de artesanato, na Rua Tenente Valadim, n.º 50 R/C - Direito, na cidade da Guarda.
A loja «Lembranças da Terra» abriu as portas no dia 16 de Abril, após a desempregada, que foi despedida da Delphi no dia 19 de Abril de 2010, ter optado pelo auto-emprego em vez de ter ficado dependente do subsídio de desemprego.
“Decidi arriscar. Sempre estive ligada ao artesanato. A minha mãe fazia renda e eu bordados em ponto cruz. Quando fiquei desempregada, surgiu logo a ideia de abrir uma loja para vender as peças de artesanato que vou fazendo e para promover os produtos do distrito, que são muito bons. Assim que sai da fábrica comecei logo a tratar das coisas para abrir a loja”, explicou a comerciante, que abriu o estabelecimento com o apoio do Instituto de Emprego e Formação Profissional. “Se não arriscasse, agora estava em casa, sem receber o subsídio de desemprego”, admitiu.
Apesar da loja estar a funcionar há pouco tempo, Vera Martins acredita no sucesso do projecto empresarial. “Embora o tempo ainda seja pouco e a crise também seja alguma, as pessoas vão sempre comprando alguma coisa. O negócio vai indo aos poucos. Tenho dias bons e outros menos bons. Não vale a pena desanimar”, disse, referindo que na quadra da Páscoa já atendeu “pessoas da Guarda, muitos espanhóis e muitas pessoas de Lisboa que vieram à cidade”. “Já tenho casos de pessoas que levaram artigos e voltaram mais tarde. Posso dizer-lhe que os requeijões estão a ter uma procura muito grande”, disse, com satisfação.
A «Lembranças da Terra» tem o forte nos produtos regionais e no artesanato, mas também possui uma secção de gomas e de guloseimas, criada a pensar nos mais novos.
A comerciante vende diariamente pão de uma padaria de Póvoa do Concelho (Trancoso), produtos da Casa da Prisca, de Trancoso (desde doces a enchidos), queijos de Aguiar da Beira, Trancoso, Vila Franca das Naves e Seia, requeijão, enchidos de uma salsicharia de Reigada (Figueira de Castelo Rodrigo), bolos, sacos de frutos secos (amêndoas, nozes, avelãs e figos secos) com a designação da loja, vinhos de Figueira de Castelo Rodrigo, Vila Franca das Naves e Pinhel, aguardente, espumante e vinho licoroso da Adega Cooperativa de Figueira de Castelo Rodrigo. Também vende recordações de localidades como Barca D’Alva (Figueira de Castelo Rodrigo), Guarda, Trancoso, Celorico da Beira e Linhares da Beira. “Tirei as fotografias e mandei fazer os azulejos”, contou ao Jornal A Guarda.
No artesanato, Vera Martins comercializa uma grande variedade de artigos que saem das suas mãos: aventais e panos de cozinha bordados, toalhas, panos de renda, artigos para bebé, artigos feitos em rede (cestas e ramos de flores), caixas de madeira com aplicações em ponto de cruz, quadros de ponto de cruz, entre outros. Adiantou que, por encomenda, também faz lembranças para casamentos, baptizados e aniversários.
A pensar no Dia da Mãe, a comerciante disponibilizou vários artigos próprios para a data. Da oferta fizeram parte um quadro em ponto cruz (com a quadra “Com 3 letrinhas apenas/se escreve a palavra mãe/é das palavras pequenas/a maior que o Mundo tem”), terços feitos em linha e pequenas almofadas, corações e porta lenços em renda.
A jovem comerciante confessa que gostava de fazer da loja “uma montra” de produtos típicos dos 14 concelhos do distrito da Guarda. “Se não formos nós a promover os nossos produtos, quem é que os vai promover?”, questiona.
Garante que na sua loja a simpatia e a qualidade dos produtos estão “acima de tudo”. “Quando vou a um sítio, se a pessoa não mostrar simpatia, nunca mais lá vou”, confessa.
Quanto à qualidade dos produtos, assegura que muitos deles passaram a ser vendidos após os ter provado. “Foi o que fiz com os enchidos da Reigada. Primeiro provei-os. Gostei e decidi então colocá-los à venda. O pão de Póvoa do Concelho também já conhecia”. Já quanto aos vinhos, contou que não os provou mas pediu “informações” a quem sabia do assunto.

in Jornal "A Guarda"