quarta-feira, outubro 31, 2007

Os santos nunca desistiram

Hoje, celebramos todos aqueles que, durante a sua vida na terra, procuraram o Senhor e, agora, cantam eternamente no Céu os seus louvores! Hoje, Solenidade de Todos os Santos, celebramos aqueles que acreditaram em Cristo e, no seu existir quotidiano, O seguiram com fidelidade e constância, mesmo no meio das provações e tribulações da vida!
Os santos, aos quais a Igreja dedica este dia, são todos os baptizados que assumiram conscientemente e viveram empenhadamente a sua condição de filhos de Deus.

Filhos de Deus pela fé em Cristo e pelo sacramento do Baptismo, eles trabalharam, cada um a seu modo e nas mais diversas situações e circunstâncias da vida, na construção do Reino de Deus, seguindo o programa das Bem aventuranças.
A sua fé em Cristo iluminou toda a sua vida e a vida no seu todo:
• a vida pessoal, familiar e social;
• a sua vida interior, ao nível dos pensamentos, atitudes e sentimentos ou mesmo dos seus sonhos, ideais e projectos;
• o seu agir, ou seja, as suas actividades, comportamentos e relações humanas.

A maior parte dos santos foram cristãos comuns e cidadãos anónimos.
Não se distinguiram pelos cursos que fizeram, pelos lugares que ocuparam, pelos cargos que desempenharam, pela riqueza que adquiriram; não realizaram nada de invulgar, não deram nas vistas, não chamaram a atenção dos outros, nem no seio da Igreja nem da sociedade.
No entanto, eles viveram, à luz da fé e animados pela fé, a sua condição humana e a sua vocação cristã.

Os santos (é bom que se diga e se sublinhe) também:
• foram pecadores, cometeram erros e tinham defeitos;
• teles se enganaram em muitas coisas, tomaram atitudes incorrectas e estabeleceram relações difíceis com algumas pessoas;
• eles foram assaltados por dúvidas, questionaram Deus e experimentaram o desânimo.

Porém, não desistiram. Pelo contrário, progrediram na perfeição e perseveraram até ao fim, porque continuaram a dar a Deus a oportunidade de os esclarecer com a sua palavra e de os fortalecer com o seu amor.
Não desistiram, porque continuaram a rezar e a celebrar os sacramentos.
Não desistiram, porque esperavam firmemente a re-compensa do Reino dos Céus, a vida eterna.

Passaram despercebidos aos olhos dos homens, não foram distinguidos nem condecorados na terra. Mas Deus, que segue atentamente a vida dos homens e conhece perfeita-mente os seus corações, recompensou-os com a plenitude da vida do Céu.

segunda-feira, outubro 29, 2007

O tecto do Altar-Mor já foi colocado

Conforme o previsto, o tecto do Altar-Mor já foi colocado. Ainda faltam os pormenores, mas já faltou mais...

A Igreja está a ficar cada vez melhor... graças à ajuda de todos!

sábado, outubro 27, 2007

Festival e roteiro... do Borrego

A Câmara de Celorico da Beira promove, de hoje até dia 3 de Novembro, um festival do borrego, com o objectivo de divulgar aquela iguaria gastronómica local. O evento, que é realizado pela primeira vez, inclui uma feira do borrego, a ter lugar na freguesia de Carrapichana, e um roteiro gastronómico que envolverá 21 restaurantes do concelho.

Borrego guisado, recheado, grelhado, assado no forno, caldeirada e feijoada de borrego, são algumas das ementas que os visitantes poderão apreciar durante o evento.

As raças do Queijo da Serra
Os pastos do concelho de Celorico da Beira apascentam, anualmente, cerca de 30 mil ovelhas das raças "bordaleira" e "churra mondegueira".
São duas variedades particularmente apreciadas pelos gastrónomos mais exigentes, sendo a Bordaleira da Serra da Estrela, desde sempre, seleccionada para a produção de leite, o qual se utiliza na produção do famoso Queijo da Serra da Estrela. Aliás, a ligação da raça ao queijo já era cantada pelo dramaturgo português do século XVI, Gil Vicente, no "Auto dos Pastores".


Fonte: Diário das Beiras

terça-feira, outubro 23, 2007

Horários

Dia 28 - Eucaristia - 12.00 h Dia 1 - Celebração da Palavra e Romagem ao Cemitério - 15.00 h

terça-feira, outubro 16, 2007

Horários

Dia 21 - Celebração -10.30 h

Peditório para as Missões

sábado, outubro 13, 2007

Guarda ordena dois diáconos no Dia Mundial das Missões

No dia 21 de Outubro, Dia Mundial das Missões, vão ser ordenados dois novos diáconos na Diocese da Guarda. Um será Diácono Permanente e o outro cumpre uma etapa no caminho para o sacerdócio, devendo ser ordenado Presbítero depois de terminado o estágio que está a fazer sob orientação do Seminário Maior.

A celebração destas duas ordenações será na Sé da Guarda, às 16.00 horas.

segunda-feira, outubro 08, 2007

O 5º, 6º e 7º anos de Catequese iniciam Quarta Feira um novo ano

O princípio do ano escolar é um tempo propício, favorável e imprescindível no percurso pedagógico, no processo educativo das Escolas e no itinerário catequético das Comuni-dades cristãs. As famílias vivem este tempo com encanto, com interesse e com esperança, porque aqui se situa o horizonte de uma necessária e saudável complementaridade entre as famílias e tantos outros agentes educativos que se completam nesta missão única e comum - a missão de educar.

O educador cristão deve aprender a pedagogia vivida na escola dos discípulos de Jesus, o Mestre, deixando-se moldar pelos critérios do Evangelho e pelos paradigmas das Bem-aventuranças e encontrando em cada novo dia de Catequese a alegria, a coragem e o gosto de educar. O educador cristão deve procurar na oração, na escuta da Palavra e na celebração da fé e dos sacramentos ouvir Deus e viver de Deus para depois falar de Deus, da sua vida e do seu amor, àqueles a que é enviado a ensinar e a educar.
Educar é para o cristão falar de Deus e da mensagem do Evangelho de Jesus, o Filho de Deus. Educar é falar com Deus na oração dos educadores, das famílias e das comunidades.
Educar é, finalmente, revelar uma coerência de vida no testemunho de pais e de educadores na certeza de que se aprende sempre mais nos exemplos do que nas palavras.

A educação não pode silenciar Deus, não deve esquecer Deus, porque sempre que isso acontece é a vida humana que perde sentido e a sociedade que se desencontra do seu rumo histórico.
Na próxima Quarta-Feira, pelas 15.30 h,
iniciamos a Catequese do 5º, 6º e 7º Anos.
É um grande esforço a nível Arciprestal.
Concentrar todos aqueles que querem aprofundar os seus conhecimentos e avançar na sua vida de cristãos num único espaço (Centro Pastoral D. João de Oliveira Matos) não é fácil, mas é o futuro. As condições fisicas e pedagógicas são incomparavelmente melhores. Certamente, os pais que estão convictos da importância da formação religiosa dos filhos, irão empenhar-se e a colaborar connosco.
Participa e colabora na educação cristã do teu filho.

domingo, outubro 07, 2007

"Aumenta a nossa fé"

Os apóstolos fazem este pedido a Jesus depois de O terem ouvido falar sobre a gravidade dos escândalos e a necessidade de perdoar sempre.
O escândalo (a que Jesus se refere) acontece quando uma pessoa, pelo que diz ou faz, pelo que ensina ou pelo modo como vive, contradiz a verdade da fé, ao ponto de levar alguém a duvidar da verdade, da bondade e do amor de Deus. E a gravidade do escândalo é maior quando este atinge e afecta os “pequeninos”, ou seja, os simples e os humildes como as crianças.

No que se refere ao perdão, Jesus diz: “se te ofender sete vezes ao dia e sete vezes te vier dizer: ” arrependo-me”, perdoa-lhe”. Esta é, sem qualquer dúvida, a exigência mais difícil de viver, mas é também a que mais e melhor distingue os verdadeiros cristãos. O perdão é, seguramente, a expressão mais eloquente e mais credível do nosso amor ao próximo.
Por isso mesmo, o maior escândalo que um discípulo de Jesus pode dar é o de recusar-se a perdoar ao seu irmão. E este é, infelizmente, um escândalo muito frequente entre as comuni-dades cristãs. Alguns recusam-se, por muito tempo ou mesmo por toda a vida, a perdoar.
Perante esta realidade, e desejando ser fiéis aos ensina-mentos do Mestre, os apóstolos suplicam ao Senhor: “aumenta a nossa fé”.
Eles sabem, por experiência própria, como é difícil per-doar, mesmo que seja uma só vez, quanto mais perdoar sempre! Eles pressentem que só com uma fé mais forte, fé que só Deus lhes pode conceder, conseguirão evitar os escândalos, sobretudo o escândalo de não perdoar.

Em resposta, Jesus diz-lhes que é suficiente ter a fé como um grão de mostarda. Jesus usa a imagem do grão de mostarda, não para se referir ao tamanho da fé, mas para exprimir a intensidade, a potencialidade e o dinamismo da verdadeira fé.
• Quando acredita de verdade, quando confia plenamente em Deus e deixa que Deus actue na sua vida, o homem é capaz de fazer as coisas mais difíceis, é capaz de realizar verdadeiros milagres, como o milagre de perdoar as ofensas, imitando assim o próprio Deus.
• A fé dá-nos a capacidade de ver tudo e todos com os olhos e o coração de Deus. Nessa medida, conseguimos ver naquele que nos ofende um irmão, um irmão a quem devemos amar e perdoar, imitando Deus que ama e perdoa sempre ao pecador arrependido.

“Aumenta a nossa fé”.
“Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações”. A fé nasce e alimenta-se continuamente da palavra de Deus.
E Deus fala aos homens de hoje como falou aos homens dos tempos bíblicos!
Ele fala e actua no hoje da nossa vida, no nosso existir quo-tidiano, revelando-se a nós e testemunhando o seu amor por nós.
E Deus conversa connosco não apenas no hoje da liturgia e da vida da Igreja, mas também no hoje da nossa vida pessoal. Importante e necessário é estar atentos e abrir o nosso coração a Deus.
Deus quer fazer de cada dia da nossa vida o hoje do seu encontro connosco. Demos-lhe essa liberdade e aproveitemos essa oportunidade. Então crescerá a nossa fé e seremos capazes de realizar as obras da fé!