quarta-feira, dezembro 21, 2005

FELIZ NATAL!


É Natal, deixemos explodir a nossa ALEGRIA!
A alegria ilumina, faz cantar, é contagiosa!
Partilha esta alegria
com todos aqueles que amas.
Ao dizeres: "FELIZ MATAL!",
Pensa efectivamente em toda a alegria
que Deus deseja ver brilhar no mundo
e em todas as nossas casas.

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Afinal, o que é o Espírito de Natal?


Ainda que lhe queiram dar outro sentido...
Ainda que o queiram abafar...
Ainda que o aniversariante na maioria das vezes, nem sequer seja lembrado...
Ainda que os corações estejam vazios de amor, de espiritualidade, de "ser" e cheios de egoísmo, de materialismo, do "ter"...
Ainda que o celebrem cada vez mais por interesse comercial ...
Ainda assim:
Este é o verdadeiro motivo de alegria dentro de nós!
O verdadeiro Espírito de Natal!
Uma dádiva tão grande que não pode ser medida!
E ainda que as mesas não estejam fartas de bons manjares...
Ainda que não hajam presentes ...
Ainda que não estejamos com todos aqueles que amamos e gostaríamos de estar...
Ainda que por este mundo fora a solidão, a dor, a pobreza, a guerra estejam presentes ...
Ainda assim, vale a pena celebrar o Natal, porque ele é a nossa esperança e certeza de que tudo isso um dia terminará ...

Porque a maior e melhor possessão que podemos receber é a Vida Eterna. E essa vida está em Jesus Cristo.
Emanuel! Deus connosco!
Sempre que um homem, uma mulher, um jovem ou uma criança aceitam este dom, esta dádiva, ....... É Natal!
É Natal sempre que Jesus nasce no coração de alguém!
E esse é, sem adúvida alguma, o melhor presente de Natal!

terça-feira, dezembro 13, 2005

NATAL... QUE NATAL?

Recebi na semana passada, da minha operadora de telemóvel, um católogo de imagens sobre o Natal, acompanhado dos respectivos códigos, para enviar uma imagem de Boas Festas aos meus amigos através do Telemóvel. Eram algumas dezenas de imagens e de logotipos que apareciam no catálogo: apareciam renas, estrelas, muitos "pai Natais" , neve, casas com neve, bonecos, bonecos com neve e coisas, assim, do género. Vi e tornei a ver. Não! Não havia engano: Fiquei chocado! Revoltado, até! Não aparecia nenhuma imagem nem do presépio, nem do menino Jesus...
Depois da França ter abolido os símbolos religiosos, a pretexto de ser um país laico e progressista...
Depois da Cruz vermelha da Inglaterra, que utiliza a Cruz de Cristo como símbolo da organização, decidir não fazer postais de Natal com o imagem do Menino Jesus... para não ferir - alegam os puristas da organização... - aqueles que não são cristãos...
Depois das promoções das grandes superfícies em que o que conta é o "Pai Natal"... a fazer as vontades consumistas dos consumidores...
Neste Natal- e é Natal...porque se comemora o nascimento de Jesus- neste Natal 2005 quero ser diferente; posso ser "antiquado", posso parecer "bota de elástico"... posso ser isso tudo... ...mas não quero deixar de dizer o que sinto e o que penso: Quero ser verdadeiro comigo próprio e consigo! Por isso, aqui vão os meus votos:
Neste Natal de Jesus, repito, neste Natal que é Natal, porque se comemora o nascimento de Jesus, e apesar de ninguém querer nada dEle nem com Ele...
Que Jesus Menino o ilumine a si... e a todos os homens de boa vontade...
Que o Deus que se fez MENINO ... nos ensine a todos a ser mais meninos;
Que o Menino nascido em Belém e que é DEUS ... nos ensine, a todos, a ser mais ... homens.
Já agora e por que não?!

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Prenda de NATAL

E uma simples prenda de Natal.
Um bom momento para recordar festas, procissões, momentos importantes do Ano Litúrgico, passeios para angariar fundos para o restauro dos altares.
É uma pequena história.. veja as diferenças... não é muito difícil!

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sexta-feira, dezembro 02, 2005

D. Manuel Felício novo bispo da Guarda

Bento XVI aceitou a renuncia ao governo pastoral da diocese da Guarda, por motivos de saúde, apresentada por D. António dos Santos, sucedendo-lhe assim D. Manuel da Rocha Felício até agora Bispo Coadjutor.
Nomeado por João Paulo II, em Outubro de 2002, Bispo Auxiliar de Lisboa, D, Manuel Felício acompanhou no Patriarcado as Vigararias do Oeste e animou o diálogo inter-religioso, sendo nomeado a 21 de Dezembro de 2004, Bispo Coadjutor da Diocese da Guarda.Natural de Viseu, onde nasceu em 1947, D. Manuel Felício foi ordenado sacerdote em 1973 e bispo em 15 de Dezembro de 2002. Em Viseu, integrou a equipa sacerdotal da paróquia de Mangualde (de 1973 a 1988); depois, foi na vida académica que empenhou grande parte do seu tempo. Na Conferência Episcopal Portuguesa, trabalhou no diálogo ecuménico e inter-religioso.

FONTE: www.ecclesia.pt

"É sabido que, há mais de um ano, me encontro limitado para o serviço pastoral, por motivo de doença. Tem sido um grande conforto para mim sentir a proximidade espiritual da Igreja Diocesana, concretizada na força da oração e no calor da amizade, bem como no apoio que, de tantos modos, me tem chegado, a começar pelos estimados sacerdotes (...) manifesto assim a todos vós o mais sentido reconhecimento e a minha profunda estima no Senhor".
Carta aos Sacerdotes (30 de Novembro de 2005).

segunda-feira, novembro 14, 2005

DEZ MANDAMENTOS PARA PAIS COM FILHOS NA CATEQUESE

1. Não somos uma ilha. Assim como precisamos da família e da sociedade, para fazer nascer e crescer o nosso filho, mesmo que a primeira responsabilidade seja sempre nossa, também precisamos da Igreja, para que o nosso filho, renascido pelo Baptismo, cresça connosco na fé.
2. Não nos bastamos a nós próprios na educação da fé, mesmo que sejamos os primeiros catequistas dos nossos filhos. Os catequistas da nossa paróquia estão à nossa disposição, não para ser nossos substitutos, mas para se tornarem nossos colaboradores na educação da fé. O seu trabalho, feito em comunhão com a Igreja, será sempre em vão, sem o nosso empenho e colaboração!
3. Não faltaremos à Catequese. A Catequese não é um «ensino» avulso e desorganizado. É uma educação da fé, feita de modo ordenado e sistemático, de acordo com o programa definido pelos Catecismos. As faltas à Catequese quebram a sequência normal da descoberta e do caminho da fé. Velaremos pela assiduidade dos nossos filhos. E pelo seu acompanhamento, num estreito diálogo com o pároco e os catequistas.
4. Não esperamos da Catequese que faça bons alunos. Antes, pretendemos que ela nos ajude a formar discípulos de Jesus, que O seguem, em comunidade. Não desprezaremos a comunidade dos seus discípulos, a Igreja, nos seus projectos, obras e iniciativas.

5. Não queremos, apesar de tudo, que a Catequese seja o nosso primeiro compromisso cristão. Participar na Eucaristia Dominical é um bem de primeira necessidade. Saberemos organizar a agenda do fim-de-semana, pondo a Eucaristia, em primeiro lugar. Custe o que custar!
6. Não queremos que a Catequese substitua as aulas de Educação Moral e Religiosa Católica nem o contrário. Porque a Catequese, não é uma «aula», em ambiente escolar, dirigida sobretudo à inteligência, e destinada a articular a relação entre a fé e a cultura. A Catequese é sobretudo um «encontro», no ambiente da comunidade, que se dirige à conversão da pessoa inteira, à sua mente, ao seu coração, à sua vida. A disciplina de EMRC e a Catequese não se excluem mas implicam-se mutuamente.
7. Não estaremos preocupados por que os nossos filhos «saibam muitas coisa». Mas alegrar-nos-emos sempre, ao verificarmos que eles saboreiam a alegria de serem cristãos, e vão descobrindo, com outros cristãos, a Pessoa e o Mistério de Jesus, o Amigo por excelência, o Homem Novo, o Deus vivo e o Senhor das suas vidas!

8. Não exigiremos dos nossos filhos, o que não somos capazes de dar. Por isso, procuraremos receber nós próprios formação e catequese, para estarmos mais esclarecidos e mais bem preparados. Procuraremos estar onde eles estão. Rezar e celebrar com eles, de modo a que a nossa fé seja vivida em comum na pequena Igreja que é a família e se exprima na grande família que é a Igreja.
9. Não exigiremos dos nossos filhos o que não somos capazes de fazer. Procuraremos pensar e viver de acordo com os valores do Evangelho. Sabemos bem que o testemunho é a primeira forma de evangelização. Deste modo, eles aceitarão melhor a proposta dos nossos ideais e valores.
10. Jamais cederemos à tentação de «mandar» os filhos à Catequese, para nos vermos livres deles ou para fugirmos às nossas responsabilidades.
Fonte: SDEC (Porto)

sexta-feira, novembro 11, 2005

SEMANA DOS SEMINÁRIOS: O Seminário deve ser ajuda para a caminhada até ao sacerdócio

Seminário, isto é viveiro, alfobre, foi, desde o início da sua origem, o nome dado à instituição eclesiástica destinada a formar quantos, julgando-se com vocação sacerdotal, desejavam ou eram destinados a pastores da grei de Cristo.
Mas, como qualquer canteiro, onde se depositam as sementes para germinarem e desenvolverem, necessita não apenas do húmus, alimento para o crescer da planta, mas ainda do clima propício e de um ambiente benéfico, também os seminários diocesanos demandam um meio favorável ao cumprimento do seu mister.
Será a comunidade cristã, no seu conjunto, a prestar-lhe este serviço, com a oração, segundo o mandato do Senhor, com atenção carinhosa a manifestar no acolhimento dos seminaristas, no incentivo esperançoso aos seus propósitos e mesmo na ajuda económica prestada. Se a grei egitaniense cultivar uma atmosfera de apoio e amparo às vocações nela surgidas, se todos procurarem incentivar os candidatos que demonstram, pela sua vida, capacidade de vir a ser bons sacerdotes, e mesmo os convidarem a ascender ao ofício de pastores, se promoverem nos jovens o desejo do serviço aos demais, comprometendo-os numa vivência espiritual de séria piedade e acrisolada virtude, se lhes colocarem, na frente de si mesmos, como modelo único, o Senhor Jesus, estaremos num âmbito favorável ao incremento e melhoria das vocações sacerdotais.
O seminário, comunidade instituída para modelar os futuros padres, deve ser ajuda para a caminhada até ao sacerdócio, oferecendo condições propícias para uma resposta positiva ao chamamento de Cristo e da Igreja, à aprendizagem de um coração com gérmenes de misericórdia, ao amadurecimento do desejo de servir os outros em ordem à salvação eterna. Dele não estão ausentes a educação nas linhas do humano, espiritual e também cultural bem como o ensino prático da disciplina interior em ordem ao bom desempenho do sagrado ministério.
Relembrar ao povo de Deus quanto se deve realizar para obtermos a graça de mais e melhores sacerdotes será o escopo desta semana consagrada à problemática dos seminários da qual ninguém se deve desobrigar.
Da crise que vai atravessando a Igreja, nesta época, todos somos responsáveis e, por isso, cada um, na sua medida, há-de empenhar-se em ultrapassar esta carência, pois Deus quis o trabalho de mediadores, para os tornar participantes do seu amor pelos homens.
Se ao Prelado, como grande responsável da Igreja diocesana, e à equipa dos seminários, como encarregada directamente desta missão, tal tarefa deve estar mais a peito, não será para se julgar estarmos desobrigados de tal encargo, pois todos juntos ainda somos poucos para a magnitude de tão grave e importante obrigação.
Colocar no coração de muitos jovens o desejo de se dedicarem à missão de pastores dos crentes, desenvolver neles as aptidões necessárias para este múnus, dispondo-os ao dom total de si próprios para que continue a Palavra a ecoar no coração dos homens e se prolongue no mundo a celebração do memorial do Senhor, pela Eucaristia, eis o alvo e o ponto de mira desta importante semana.
FONTE: Jornal A Guarda

terça-feira, outubro 25, 2005

A ORDENAÇÃO DO Pe. TÓ CARLOS ENTUSIASMOU E MOBILIZOU O CONCELHO DE CELORICO DA BEIRA

Foram muitas as pessoas do Arciprestado de Celorico da Beira e também do Baraçal que quiseram participar na ordenação sacerdotal do António Carlos.
A Sé encheu-se completamente!!!
As pessoas responderam afirmativamente ao convite. Emocionaram-se, choraram, aplaudiram e rezaram pelo novo sacerdote. Viveram este momento único com grande entusiasmo e alegria.

A ordenação do Pe. Tó Carlos é um momento para recordarmos:
  • que Deus continua a chamar e a enviar trabalhadores para a sua vinha;
  • que Deus não esquece o seu povo, mas lhe envia pastores segundo o seu coração;
  • que Deus também chama e dá a graça da fidelidade a jovens do nosso arciprestado.

"Pouca vezes sentimos tão vivamente a realidade de que a Igreja é o Corpo de Cristo na Terra". Pe Joaquim Alliende

"Anunciar a promessa da vida que há em Cristo Jesus" (2 Tim 1,1)

sábado, outubro 22, 2005

Diocese da Guarda em festa com a ordenação de um novo padre - Nota Pastoral de D. Manuel da Rocha Felicio

A Diocese da Guarda vai viver um dia grande no próximo domingo. Deus vai enviar-nos mais um Presbítero e um Diácono para serviço de todo o Seu Povo na nossa Diocese.
A celebração solene das Ordenações terá lugar na nossa Catedral, com início às 16H00 e desejamos considerá-la uma celebração de toda a Diocese e para toda a Diocese.
Os nossos Padres estão felizes e agradecidos, porque o Senhor faz aumentar em número o seu Presbitério. Só uma razão de força maior os impediria de tomar parte nesta grande festa. É todo o Povo de Deus da nossa Diocese, no conjunto das suas 365 paróquias e distintos serviços diocesanos que também vai estar em acção de graças, porque o mesmo Senhor lhe envia mais um Padre e mais um Diácono.
E tem razões para isso, porque sem Ministério ordenado não pode haver Igreja reunida por Cristo e em nome de Cristo. Sem Ministério ordenado não está garantido o serviço articulado dos restantes ministérios para bem de toda a Igreja.
Para além de ser acção de graças pela gratuidade deste tão grande dom, a celebração das Ordenações é também de súplica.
  • Em primeiro lugar, para que os novos ministros ordenados vivam com total dedicação a entrega ao serviço que Jesus Cristo lhes confia em beneficio de toda a Igreja.
  • Depois, para que a Ordem dos Presbíteros (o Presbitério Diocesano) e a Ordem dos Diáconos (esperamos que em breve o Senhor nos dê diáconos permanentes) aprofundem cada vez mais a sua identidade, pela progressiva configuração com Cristo e colocando sempre o bem da Igreja acima dos seus gostos e do seu bem particular, seja ele qual for.
  • Depois ainda para que as várias comunidades e serviços da mesma Igreja sintam que ninguém se pode considerar dono deste serviço ordenado, sejam quais forem as circunstâncias, mas todos o acolham sempre com profunda gratidão e sentido do bem comum Diocesano e mesmo da Igreja Universal.
  • A súplica será também para que na nossa Diocese haja muitos outros ministérios laicais e que descubram no exercício do Ministério ordenado sempre a vontade de Cristo, o único Bom Pastor que nos conduz, congregando os esforços de todos para o bem da Igreja e mesmo da comunidade humana enquanto tal. (...)
Para preparação imediata da Festa das Ordenações no próximo domingo deixo a seguinte passagem retirada do Decreto sobre o Ministério e Vida dos Presbíteros do Concilio Vaticano II: “Devem os presbíteros de tal modo presidir, que, nãa procurando os próprios interesses mas os de Jesus Cristo, trabalhem na obra comum com os leigos e vivam no meio deles segundo o exemplo do Mestre que veio não para ser servido, mas para servir e dar a vida” (P.O.9).

sexta-feira, outubro 21, 2005

Entrevista do Diácono Tó Carlos ao Jornal “Manhã Radiosa” – Jornal do Seminário Menor do Fundão.

Manhã Radiosa: Como descobriu a sua vocação?
Diácono Tó Carlos: Partindo dessa questão alguém poderia realizar um filme… uma longa-metragem! Costumo dizer que vou descobrindo diariamente a minha vocação. A minha vocação fundamental, acredito, é ser sacerdote… o modo como realizo a minha vocação vou descobrindo no meu dia a dia. Ontem, hoje e amanha vou procurando construir o meu caminho de realização e felicidade… este caminho é o meu caminho vocacional. A vocação será a minha resposta a diária a Deus em ordem a uma fidelidade à sua vontade para mim... se descobrir qual a vontade de Deus para mim, se a colocar em prática realizar-me-ei e serei feliz.
M.R.: Quando e como veio parar ao Seminário de Fundão?
D.T.C.: Terminei o curso de Teologia no ano lectivo 2003-2004 e, no ano lectivo transacto vim trabalhar para o Seminário Menor. Foi terminar o Seminário e começar de novo! Em funções diferente é claro!...As circunstâncias foram especiais porque vim numa altura em que o D. António já estava doente e por isso ausente da Diocese e ainda não tínhamos bispo coadjutor.
M.R.: Quando entrou para o Seminário tinha ideia de chegar a ser sacerdote?
D.T.C.: Vim para o Seminário com 10 anos! Vim porque quis. Tenho no entanto a sensação que na altura confundiram a minha timidez natural com “santidade”. Ainda bem que confundiram… digo eu agora!
M.R.: Durante o seu tempo de seminarista o que achava da missa diária, da equipa educadora e do seminário?
D.T.C.: Não sou diferente de vós e de certo que, na altura, pensaria aquilo que vós agora pensais! Com certeza também julgava a missa uma “seca” e também terei dito mal dos educadores e do Seminário!Só o tempo nos ensina a valorizar a vida no seminário e a formação integral que a equipa educadora procura sempre semear.
M.R.: A escolha do Sacerdócio é difícil?
D.T.C.: Nada de sólido se constrói na facilidade. Seria inconsciente se opta-se por ser sacerdote de animo leve! Este passo que vou dar exige de mim um esforço pessoal de abnegação e entrega à oração, à minha auto formação teológica e ao serviço dos outros por amor a Jesus Cristo e ao Evangelho.
M.R.: Como está a reagir a sua família?
D.T.C.: À minha família devo tudo! Sempre me apoiaram! Sempre quiseram e tudo fizeram para que eu fosse muito feliz. A educação que deles recebi, o amor que sempre me transmitiram é a minha base e será sempre o meu mais seguro “porto de abrigo”. No final desta etapa é evidente que estão felizes porque eu estou feliz!
M.R.: O que acha que irá sentir quando estiver a ser ordenado?
D.T.C.: Estarei como sempre estou…nervosinho e atrapalhado por ser o centro das atenções! É o momento de uma vida…um momento de consagração a Deus no serviço ao próximo.
M.R.: O que pensa que vai mudar na sua vida?
D.T.C.: O que vai mudar? Pouco espero! O sacerdócio exige de mim uma entrega e dedicação total ao Reino. É isso que, já agora, como Diácono, tenho tentado sempre fazer. Estarei ao serviço da Igreja Diocesana de forma radical. Como acólito enviaram-me para o Seminário do Fundão sempre procurei exercer da melhor forma…agora como padre mais obrigação tenho de me entregar a esta missão que o bispo diocesano me confiou.
M.R.: Ao tornar-se sacerdote gostaria de continuar no seminário ou ir para uma paróquia?
D.T.C.: Até Setembro do próximo ano sei que fico no Seminário! Depois o futuro a Deus pertence e o Sr. Bispo lá saberá…Se eu gostaria de ficar? Para já é esta a realidade que conheço… Não conheço profundamente a realidade paroquial. Enquanto estiver tudo farei para gostar de estar… se um dia deixar de estar tudo farei para gostar da nova missão.
M.R. O que é um padre?
D.T.C.: É alguém próximo… alguém amigo à imagem de Cristo bom pastor…sempre solicito!
M.R. De certeza que ao longo destes anos, houve momentos marcantes na sua vida. Partilhe connosco alguns desses momentos especiais.
D.T.C. Foram tantos o momentos especiais…foram tantos os momentos difíceis…. foram tantos os momentos marcantes nesta caminhada. Conto-vos um que acho importante! Sabeis porque vou ser padre? Eu vou ser padre porque sempre houve muita gente a rezar por mim. Sei que na minha terra natal todos os dias algumas dezenas de pessoas rezavam por mim…ao longo dos 14 anos de seminário houve sempre gente que rezou para que eu chegasse um dia a ser padre. Quando eu descobri isto… quando me dei conta desta força que me vinha da oração destas pessoas tive muita mais coragem para continuar a procurar qual a vontade de Deus para mim.
M.R. Por fim, deixe-nos um conselho…
D.T.C.: É para isso que cá estou! É isso que faço todos os dias aqui! Mais um… Aproveitai ao máximo aquilo que o Seminário coloca ao vosso dispor… crescei autenticamente como Homens e cristãos conscientes!Amai aquele que muito nos ama! Jesus Cristo!

sábado, outubro 08, 2005

Objectivos do Plano Pastoral do ano 2005-2006

1 °) Dar prioridade à formação na Fé de todos os cristãos, a começar pelos adultos. Para isso:
  • Fazer um esforço conjunto, em toda a Diocese, para que surjam, onde ainda não existem, grupos de formação cristã integral e sistemática, nas nossas paróquias ou grupos de paróquias.
  • Procurar que haja um serviço diocesano com a finalidade de preparar um conjunto de temas básicos para serem propostos aos grupos de formação criados nas paróquias ou grupos de paróquias
  • Procurar que estes temas ajudem a reflectir sobre as características básicas indispensáveis para que uma paróquia se possa considerar realmente paróquia; sobre as atitudes básicas que identificam a vida cristã na Igreja e no mundo.

2°) Procurar que nas paróquias ou grupos de paróquias se criem espaços onde leigos, religiosos e sacerdotes conjuntamente elaborem os respectivos programas pastorais, se comprometam na sua execução e façam também a respectiva revisão.

  • Os conselhos pastorais paroquiais são importantes instrumentos previstos na lei canónica que queremos incentivar para conseguir este objectivo.
  • O horizonte é a constituição de futuras unidades pastorais.

3 °) Procurar fazer o máximo aproveitamento do grande número de agentes pastorais religiosos e leigos que já temos na Diocese com preparação básica doutrinal e pastoral. Para isso e à semelhança do que se fez no início do ano pastoral para toda a Diocese:

  • Fazer encontros com estes agentes pastorais por arciprestado e por zona pastoral
  • Desencadear o processo que permita, este ano, constituir o Conselho Passtoral Diocesano.

Manuel da Rocha Felicio, Bispo coadjutor da Guarda.

Guarda, 17 de Setembro de 2005

segunda-feira, setembro 26, 2005

O ARCIPRESTADO DE CELORICO DA BEIRA depois de tantos anos vai ter UM NOVO PADRE!

Pater, in manus Tuas

Nas tuas mãos, ó Pai…
Entrego a minha vida!
Eu quero o que Tu queres,
Meu Deus, minha guarida!

Amar, confiar e partir
Para sonhar e viver;
Caminharei a sorrir
Por saber que estou
In manus Tuas Pater!

A Tua mão protectora
Sempre me há-de acompanhar!
Seguir-Te-ei, pois me chamas…
Eu sei quem quero amar!...

O diácono António Carlos dos Santos Martins filho de Maria da Conceição dos Santos Cavaca Martins e Acácio Martins Fernandes, natural de Vale de Azares vai ser ordenado sacerdote na Sé Catedral da Guarda no próximo dia 23 de Outubro de 2005 pelas 16.00h e celebrará em Vale de Azares, pelas 15.00 h do dia 30 de Outubro a a Eucaristia Solene....

Agora…
Só Te amo a Ti,
Só Te sigo a Ti,
Só Te busco a Ti…

S. Agostinho – Solilóquios 1,1

terça-feira, agosto 30, 2005

Recuperação e restauro dos Altares da Igreja


As obras de recuperação e restauro continuam a bom ritmo... e aos poucos descobrimos surpresas agradáveis. Olhem para a beleza dos altares laterais!!


Ainda os trabalhos estão a decorrer e já a beleza das pinturas a todos encantou e surpreendeu. Era um tesouro escondido!

Com a ajuda de todos também iremos conseguir recuperar o tecto da Capela Mor. É verdade que é preciso mais 25.000 euros, mas todos os que gostam do Baraçal irão certamente fazer mais um esforço para concretizar esta grandiosa obra.

A todos, desde já, o meu muito obrigado!

FESTA DE NOSSA SENHORA DO BOM SUCESSO

No dia 27 de Agosto, realizou-se a Festa em honra de Nossa Senhora do Bom Sucesso.
Nela, como já vem sendo hábito, participaram também pessoas da freguesia do Baraçal, concelho do Sabugal. Estas duas terras, do distrito da Guarda, com o mesmo nome procuram encontrar-se com frequência.
A Rainha da Paz (Nossa Senhora) certamente ficou contente quando os homens procuram construir a paz e a harmonia entre todas as pessoas e povos.

sexta-feira, julho 15, 2005


A Cátia recebe Bíblia e promete publicamente que vai ler e escutar a Palavra de Deus Posted by Picasa

Os 10 jovens que fizeram a Festa da Profissão de fé também se aproximam da comunhão...
Eles disseram solemente que acreditavam em Deus e a melhor maneira de o demonstrarem é comunhão de vida com Cristo.
Eles recordaram com saudade o Prof. Tiago e esperam que continue caminhar com eles... Posted by Picasa

A Filipa fez com muita alegria a Festa da Comunhão
É a primeira, mas não a última...Posted by Picasa

Os meninos que fizeram a festa do Pai-Nosso (Helder, Paulo e Marina) Posted by Picasa

Oração dos fiéis Posted by Picasa

A Palavra de Deus é proclamada e escutada por todos os que celebram a Festa da Catequese.... Posted by Picasa

Entrada solene na Igreja Posted by Picasa

FESTA DA CATEQUESE 03.07.05 Posted by Picasa

terça-feira, junho 21, 2005


...Depois de um dia longo, nada melhor do que recuperar forças... Posted by Hello

...chegamos a Évora... deliciamo-nos com o Templo de Diana... apesar da desilusão de não pudermos visitar a Catedral e a Capela dos Ossos... fica para outra vez. Posted by Hello