Por muito que se fale do envolvimento da comunidade na Eucaristia, a Missa ainda parece permanecer, ao olhar de muitos, como um exclusivo do padre.
Cabe-lhe, pois, (como elemento constitutivo da sua missão) motivar a assembleia para a plena participação na Eucaristia. Decididamente, o verbo a conjugar, aqui, não é ir ou assistir, mas verdadeiramente participar.
É bom não esquecer que o Vaticano II apresenta a Eucaristia como «a fonte e o ponto mais alto da vida cristã». Ou seja, é o ponto mais alto não apenas da vida presbiteral, mas de toda a vida cristã (de presbíteros e de leigos).
Os fiéis leigos — assinala o Concílio — «concorrem para a oblação da Eucaristia em virtude do seu sacerdócio real. Pela participação no sacrifício eucarístico de Cristo, fonte e centro de toda a vida cristã, oferecem a Deus a vítima divina e a si mesmos juntamente com ela; assim, quer pela oblação quer pela sagrada comunhão, não indiscriminadamente, mas cada um a seu modo, todos tomam parte na acção litúrgica».
O sacerdócio de todos é manifestado e exercitado durante a Missa em dois momentos-chave: a oblação (que é a oferenda e a consagração) e a Comunhão.
Como nos lembra Raniero Cantalamessa, o que Jesus quis dizer com as palavras Fazei isto em memória de Mim (cf. 1Cor 11, 23-26) não foi simplesmente Repeti este rito tal como Eu fiz. Ele quis igualmente dizer Vós, também, deveis fazer tudo o que Eu fiz: também vós deveis oferecer o vosso corpo em sacrifício!
Era isto o que S. Paulo queria dizer quando recomendava aos cristãos que «oferecessem os seus corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus» (Rom 12, 1) e o que S. João tinha em mente quando disse: «Jesus deu a vida por nós; portanto, nós também devemos dar a vida pelos irmãos» (1Jo 3, 16).
Como é sabido, Jesus ressuscitado é o Cristo total, Cabeça e corpo inseparavelmente unidos. Refere ainda Raniero Cantalamessa: «Dentro do grande “Eu” da Cabeça, o pequeno “Eu” de todo o corpo, que é a Igreja, está contido nela. E dentro disso, por seu lado, existe igualmente o pequenino “eu’ que sou eu, e eu também digo às pessoas que estão perante mim: “tomai e comei, isto é o meu corpo entregue por vós”».
O Padre Raniero Cantalamessa confessa de seguida: «Nunca fecho os meus olhos na consagração, antes olho para as pessoas que estão diante de mim. Ou, se estou só, penso nas pessoas a quem sou chamado a ministrar durante o dia, ou penso na Igreja como um todo. E juntamente com Jesus digo a todos: “tomai e comei, este é o meu corpo” (meu, sim especificamente meu)».
Na verdade, «enquanto sacerdote ordenado, a minha intenção, ao dizer estas palavras, é consagrar o verdadeiro corpo e o verdadeiro sangue de Cristo; como cristão com os outros cristãos, a minha intenção é consagrar-me a mim próprio juntamente com Cristo».
Todos somos chamados, leigos incluídos, a oferecermo-nos nesse momento juntamente com Cristo! É claro que os irmãos leigos «sabem que estas palavras, como eles as dizem não têm o efeito de tornar o corpo e o sangue de Cristo presente no altar. Eles não agem, naquele momento, como representantes de Cristo (in persona Christi) como o ministro ordenado o faz. Mas eles unem-se a Cristo.
Por isso eles não dizem as palavras da consagração em voz alta, como o padre, mas sussurrando, na quietude dos seus próprios corações».
Cabe-lhe, pois, (como elemento constitutivo da sua missão) motivar a assembleia para a plena participação na Eucaristia. Decididamente, o verbo a conjugar, aqui, não é ir ou assistir, mas verdadeiramente participar.
É bom não esquecer que o Vaticano II apresenta a Eucaristia como «a fonte e o ponto mais alto da vida cristã». Ou seja, é o ponto mais alto não apenas da vida presbiteral, mas de toda a vida cristã (de presbíteros e de leigos).
Os fiéis leigos — assinala o Concílio — «concorrem para a oblação da Eucaristia em virtude do seu sacerdócio real. Pela participação no sacrifício eucarístico de Cristo, fonte e centro de toda a vida cristã, oferecem a Deus a vítima divina e a si mesmos juntamente com ela; assim, quer pela oblação quer pela sagrada comunhão, não indiscriminadamente, mas cada um a seu modo, todos tomam parte na acção litúrgica».
O sacerdócio de todos é manifestado e exercitado durante a Missa em dois momentos-chave: a oblação (que é a oferenda e a consagração) e a Comunhão.
Como nos lembra Raniero Cantalamessa, o que Jesus quis dizer com as palavras Fazei isto em memória de Mim (cf. 1Cor 11, 23-26) não foi simplesmente Repeti este rito tal como Eu fiz. Ele quis igualmente dizer Vós, também, deveis fazer tudo o que Eu fiz: também vós deveis oferecer o vosso corpo em sacrifício!
Era isto o que S. Paulo queria dizer quando recomendava aos cristãos que «oferecessem os seus corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus» (Rom 12, 1) e o que S. João tinha em mente quando disse: «Jesus deu a vida por nós; portanto, nós também devemos dar a vida pelos irmãos» (1Jo 3, 16).
Como é sabido, Jesus ressuscitado é o Cristo total, Cabeça e corpo inseparavelmente unidos. Refere ainda Raniero Cantalamessa: «Dentro do grande “Eu” da Cabeça, o pequeno “Eu” de todo o corpo, que é a Igreja, está contido nela. E dentro disso, por seu lado, existe igualmente o pequenino “eu’ que sou eu, e eu também digo às pessoas que estão perante mim: “tomai e comei, isto é o meu corpo entregue por vós”».
O Padre Raniero Cantalamessa confessa de seguida: «Nunca fecho os meus olhos na consagração, antes olho para as pessoas que estão diante de mim. Ou, se estou só, penso nas pessoas a quem sou chamado a ministrar durante o dia, ou penso na Igreja como um todo. E juntamente com Jesus digo a todos: “tomai e comei, este é o meu corpo” (meu, sim especificamente meu)».
Na verdade, «enquanto sacerdote ordenado, a minha intenção, ao dizer estas palavras, é consagrar o verdadeiro corpo e o verdadeiro sangue de Cristo; como cristão com os outros cristãos, a minha intenção é consagrar-me a mim próprio juntamente com Cristo».
Todos somos chamados, leigos incluídos, a oferecermo-nos nesse momento juntamente com Cristo! É claro que os irmãos leigos «sabem que estas palavras, como eles as dizem não têm o efeito de tornar o corpo e o sangue de Cristo presente no altar. Eles não agem, naquele momento, como representantes de Cristo (in persona Christi) como o ministro ordenado o faz. Mas eles unem-se a Cristo.
Por isso eles não dizem as palavras da consagração em voz alta, como o padre, mas sussurrando, na quietude dos seus próprios corações».
Fonte aqui
O
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