«Os jovens de hoje já não querem ser padres». Esta é uma das ideias feitas, que ouço volta e meia.
Temos falta de vocações consagradas não há dúvidas. Os filhos são poucos e os pais – mesmo às vezes muito religiosos – não vêem com bons olhos o ingresso dos filhos nos seminários ou nas congregações religiosas. Até porque querem ter assegurada a descendência. Por isso há muitos jovens que só se decidem entregar ao serviço de Deus e da Igreja quando tiram um curso. Sobretudo nas grandes cidades.
Os exemplos são muitos felizmente e hoje falo no do enfermeiro Daniel.
Temos falta de vocações consagradas não há dúvidas. Os filhos são poucos e os pais – mesmo às vezes muito religiosos – não vêem com bons olhos o ingresso dos filhos nos seminários ou nas congregações religiosas. Até porque querem ter assegurada a descendência. Por isso há muitos jovens que só se decidem entregar ao serviço de Deus e da Igreja quando tiram um curso. Sobretudo nas grandes cidades.
Os exemplos são muitos felizmente e hoje falo no do enfermeiro Daniel.
Daniel, de 23 anos, de Ermesinde, acaba de tirar o curso de enfermagem. Mas decidiu não ser só enfermeiro. Por isso vai entrar no Seminário. Quer ser padre missionário.
Podia ir, como é seu desejo, para um país de missão dar a sua colaboração às Missões como enfermeiro. Mas quer mais. «Não quero trabalhar 50 anos como enfermeiro. Quero fazer mais, ter a possibilidade de trabalhar com os jovens, em áreas diferentes da da saúde».
Aos amigos, a decisão "faz-lhes confusão". Acham engraçado, mas "não é normal um jovem da minha idade, acabar o curso de enfermagem, com um futuro promissor em mãos" e partir para o incerto.
Para ele, entregar a vida inteira "faz sentido". Até porque já fez a experiência missionária no grupo de Leigos Missionários da Consolata. Gostou mas achou que é pouco. Ele quer dar toda a sua vida às Missões, junto dos mais pobres.
Os amigos "não conseguem entender e eu não lhes consigo explicar". O Daniel sabe bem que os jovens de hoje "vivem a hora, buscam o prazer, o bem-estar e não o sacrifício". Mas assim dificilmente serão felizes. E ele quer ser feliz, contribuindo para a felicidade dos outros. Como o pai e a mãe que só são felizes se virem os filhos felizes. O amor é assim.
Daniel, com mais dois colegas nas mesmas circunstâncias, vai agora partir para a Itália. Onde os esperam quatro anos de estudo e formação.
Fonte: blog Veja para Crer
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