segunda-feira, julho 20, 2009

O jornal Amigo da Verdade realça a missa solene em Celorico da Beira

No passado Domingo, 12 de Julho, as freguesias que constituem a unidade pastoral de Celorico da Beira fizeram, no pavilhão do mercado, o pleno do concelho e do arciprestado: se mais cristãos houvera lá estariam!
Que estranho acontecimento concitava tamanha multidão no mercado de Celorico? Nada menos que a Missa solene do recém-ordenado sacerdote P. Hugo Alexandre Martins. Horas antes, o corropio era enorme para o local da cerimónia, com G.N.R. tolerante para carros estacionados em qualquer parte, longa e bela passadeira de flores entre a capela do Calvário e o pavilhão. A cruz alçada, seguida de bandeiras e do cortejo presbiteral que incorporava o neo-presbítero encabeçava a procissão, calcando desenhos de flores e de verdura. Cantava-se “Bendito o que vem em nome do Senhor” e, já na entrada do mercado, a antífona da Missa solene: “À sombra das vossa asas me refugio, Senhor!” E sombra era o que mais se procurava, no braseiro que era já o pavilhão, a ferver de cristãos cantantes. Quantos mil estariam ali? A lusalite do mercado, forrada de panos brancos, amarelos e azuis, não deixava que o sol da tarde quentíssima nos queimasse a pele, mas o aperto dos corpos suados e o entusiasmo da multidão em festa faziam aumentar constantemente o calor: calor de corpos, calor de almas!
Com a solenidade que a liturgia prescreve, presbíteros subiram ao grande estrado: ali fora plantado o altar onde P. Hugo ia celebrar a sua Missa solene, juntamente com o P. Celso, que em Celorico fizera estágio pastoral, e com os numerosos sacerdotes concelebrantes. Já o incenso se queimava no turíbulo, para a incensação, já a água lustral se derramava sobre os fiéis radiosos, para a aspersão.
Glória a Deus nas alturas, cantou o P. Hugo. O coro prosseguia o hino ambrosiano; a multidão secundava: glória a Deus nas alturas! Familiares do P. Hugo vieram ao ambão fazer as leituras; um diácono permanente leu o Evangelho. Antes, o coro cantara vibrante aleluia que secundou, terminada a proclamação. P. Hugo, visivelmente emocionado, fez, sentado, a sua homilia.
O ofertório foi soleníssimo; veio lá do fundo do pavilhão o cortejo: gentilezas, muitas, para o neo-presbítero; os pais do Hugo traziam a patena e o cálice. E a Eucaristia lá foi prosseguindo, com o coro, sempre animado, a cantar “A messe é grande” e “Santo, santo, santo”. O rito da paz, proclamado pela voz do diácono permanente, traduziu-se em abraços sentidos entre uma assembleia reunida num só coração e numa só alma. P. Hugo desceu do altar para o afecto partilhado com pai e mãe e irmãos. O “Cordeiro de Deus” pôs termo aos abraços.
A comunhão foi, depois, um dos momentos mais altos desta Eucaristia. Felizmente tudo foi previsto: mobilizaram-se sacerdotes, diáconos, ministros extraordinários; familiares e ministros do altar comungaram sob as duas espécies. O coro cantava o refrão litúrgico: “As aves do Céu procuram abrigo e as andorinhas um ninho para os seus filhinhos... Junto dos vossos altares também eu me aninho, meu Deus e meu Rei, Senhor meu amigo!” Dentro em pouco, já todo o povo metia a garganta na melodia fácil: “Meu Deus e meu Rei, Senhor meu amigo!”
A Eucaristia aproximava-se do termo, mas ainda estávamos para viver alguns dos momentos mais altos desta liturgia. P. José Manuel Martins, pároco de Celorico, anunciou, do ambão, que tinha estado de folga, neste Domingo, porque, em vez de ir aos povos celebrar a Eucaristia, foram os povos que vieram aqui participar nesta celebração. Revelou, depois, as suas surpresas. P. Martins prepara as coisas de longe. Pensou, e bem, que a ordenação de um filho da terra era uma ocasião propícia para aprofundar o ministério sacerdotal. Mobilizou as catequeses do arciprestado: crianças e catequistas foram reflectindo e exprimindo, à sua maneira, o que era para eles o sacerdote. Escreveram testemunhos; desenharam imagens. Tudo coligido e encadernado em duas belas pastas, padre Martins ofereceu-as aos Padres Hugo e Celso. Querendo dar também algo pessoal, P. Martins começou em Maio a preparar-se para a ordenação deste dois padres, Hugo e Celso, com meditações sobre a vocação e o ministério sacerdotais. Reuniu em dois pequenos volumes as suas reflexões e ofereceu-as, com grande aclamação da assembleia, aos dois neo-sacerdotes. Foram a sua prenda. O coro rompeu a cantar o lema do P. Hugo: “Alegrai-vos sempre no Senhor!” .
P. Celso, que, há oito dias, celebrara no Barco a sua Missa Solene e agora concelebrava a-par do P. Hugo, sentiu bem como tem sido apreciada a sua acção pastoral em Celorico; recebeu igualmente prendas e muitas palmas. Seguiu-se o beija-mão e P. Hugo e P. Celso aceitaram, comovidos, o testemunho do carinho de toda esta grande igreja arciprestal.
Seguiu-se um lanche-convívio que decorreu com grande animação e verdadeiro sentido eclesial.

sábado, julho 18, 2009

Mordomos da Festa de Nossa Senhora do Bom Sucesso: 2010

Ontem foram nomeados os mordomos para a festa religiosa de Nossa Senhora do Bom Sucesso de Agosto de 2010:


António dos Santos
Dulce Rosa
Ascenção Leitão Paiva
Isabel Marques
Marco Paulo Rosa
Maria Fernanda Gomes
Ricardo Marques
Samuel Cabral
Teresa Carrolo
Desejo que os mordomos agora nomeados assumam os seus compromissos e trabalhem apenas e só com o intuito de louvar e honrar Nossa Senhora.

"Trata-se de repor a verdade" - Marcos Gonçalves Vigário judicial da diocese do Funchal

O que significa conceder nulidade a um casamento?

Defender a verdade e realizar a justiça acerca do vínculo e das pessoas. A Igreja não anula casamentos, mas declara a sua nulidade através da instrução de um processo. Considera-se o matrimónio inválido por uma razão que tornou aquele vínculo inexistente e, por isso, as partes estão livres para celebrar um novo casamento. Trata- -se, assim, de repor a verdade.

Como é que a Igreja tem poder para dizer que um "contrato" feito entre duas pessoas e Deus não é válido?


Em nome de Deus. Assim começam as sentenças. Os tribunais eclesiásticos agem como instrumentos de justiça, de verdade na caridade e realizam a sua função num ordenamento canónico. Quando se introduz um processo suspeita-se acerca do contrato realizado. O tribunal estuda o matrimónio. Recolhe provas apresentadas, depoimentos das partes, das testemunhas, documentos e perícias e verifica se existiu algo que viciou o consentimento ou se houve alguma incapacidade das partes.

Quais os pressupostos que permitem dizer que não houve casamento?

Os casamentos são nulos pela existência de um vício no consentimento ou pela incapacidade das partes. Ou pela falta da forma canónica ou a presença de um impedimento matrimonial. O que faz o contrato matrimonial é a vontade das partes. Se existir um vício no consentimento, ou se estamos diante de pessoa incapaz de o contrair, há um matrimónio inválido.

A Igreja não divulga muito esta situação por ter receio que ela se generalize?

Poucas pessoas conhecem ou julgam que são processos demorados e caros. Os párocos deverão enviar para o tribunal casos que lhes passem pelas mãos.

O que é exigido para voltar a casar?

Depende. As sentenças podem proibir o casamento a uma ou ambas as partes ou requerer a consulta prévia do Ordinário. Noutros casos, onde não existem incapacidades presentes, as pessoas entram na preparação normal.

Acha que há, por aí, muitos casamentos nulos sem as pessoas saberem?

Na dúvida todos os matrimónios são válidos. "Dá-me os factos e eu dou-te o direito" - dizia-me sempre um professor.
Fonte: DN

terça-feira, julho 07, 2009

Com CRISTO venceremos

Letra original do Pe. Celso. Cântico de Comunhão da Missa solene.

segunda-feira, julho 06, 2009

sexta-feira, julho 03, 2009

No terceiro dia fui celebrar à Igreja Mãe

A Sé Catedral reveste-se, de um sentido eclesiologico profundo, para todos os Diocesanos e em especial para os Padres.
Foi a primeira fez que presidi à Celebração da Eucaristia sem nenhum sacerdote ao meu lado. Senhor que eu consiga sempre estar presente na Sé Catedral com o nosso Presbitério…

quinta-feira, julho 02, 2009

Com o D. João


É certamente Santo; D. João de Oliveira Matos...


Cheguei ao Outeiro de São Miguel na Guarda para celebrar pelas 18:30. Celebrei com a certeza de que estava ali bem presente naquele local, naquela comunidade de Irmãs e Rapazes que, interrompem as suas brincadeiras de Verão, para celebrar a sua Fé. Depois de ter celebrado a Eucaristia visitei parte da casa(e que grande casa esta). Seguidamente jantamos, conversando sobre assuntos de actualidade Eclesial e Diocesana entre outros.
Pe. Hugo Martins