Celebramos, com solenidade e alegria, aqueles que já gozam no Céu a grande recompensa de Deus. Estes já sabem, por experiência própria, como são verdadeiras as palavras de Jesus. Eles constituem a multidão incontável dos santos – aqueles que já se encontram na presença de Deus, contemplando continuamente a sua face e usufruindo eternamente do seu amor.
O autor do Apocalipse garante-nos que são muitos (uma multidão imensa) os que se encontram diante do trono de Deus e do Cordeiro (Cristo) e que são provenientes de todos os povos da terra. Deste modo, o autor sagrado diz-nos que, afinal, são muitos os que se salvam e que a salvação está ao alcance de todos os homens, independentemente do povo a que pertencem.
Na verdade, Deus criou o Céu para os homens e não quer que ele fique às moscas! Precisamente por isso – para que o Céu não fique vazio, após o pecado do homem, Deus envia o seu Filho ao mundo para abrir e mostrar o caminho que conduz até ao coração de Deus.
O autor do Apocalipse garante-nos que são muitos (uma multidão imensa) os que se encontram diante do trono de Deus e do Cordeiro (Cristo) e que são provenientes de todos os povos da terra. Deste modo, o autor sagrado diz-nos que, afinal, são muitos os que se salvam e que a salvação está ao alcance de todos os homens, independentemente do povo a que pertencem.
Na verdade, Deus criou o Céu para os homens e não quer que ele fique às moscas! Precisamente por isso – para que o Céu não fique vazio, após o pecado do homem, Deus envia o seu Filho ao mundo para abrir e mostrar o caminho que conduz até ao coração de Deus.
O caminho da santidade, o caminho da salvação, o caminho do Céu é o amor.
No domingo passado, Jesus disse-nos que o mandamento do amor – amor a Deus e amor ao próximo – é o resumo de toda a revelação de Deus, a síntese perfeita do seu Evangelho, a essência de toda a vida cristã.
Santo é aquele que, no quotidiano do seu existir, ama a Deus com todo o seu coração, com toda a sua alma e com toda a sua mente, e ama o próximo como a si mesmo.
Vivendo o amor, na radicalidade do seu ser e da sua vida, das suas capacidades e energias, o cristão colabora com Cristo na construção do Reino de Deus no mundo dos homens.
Hoje, através das bem-aventuranças, Jesus apresenta, de um modo novo e mais concreto, o mandamento do amor, ou seja, o programa de vida cristã:
No domingo passado, Jesus disse-nos que o mandamento do amor – amor a Deus e amor ao próximo – é o resumo de toda a revelação de Deus, a síntese perfeita do seu Evangelho, a essência de toda a vida cristã.
Santo é aquele que, no quotidiano do seu existir, ama a Deus com todo o seu coração, com toda a sua alma e com toda a sua mente, e ama o próximo como a si mesmo.
Vivendo o amor, na radicalidade do seu ser e da sua vida, das suas capacidades e energias, o cristão colabora com Cristo na construção do Reino de Deus no mundo dos homens.
Hoje, através das bem-aventuranças, Jesus apresenta, de um modo novo e mais concreto, o mandamento do amor, ou seja, o programa de vida cristã:
- as atitudes e os compromissos que os cristãos devem assumir,
- os valores que devem cultivar e defender,
- o tipo de relações que devem estabelecer
- e o que devem fazer para ajudar a construir na terra o reino dos Céus e para, depois, o receberem como prémio e herança eterna.
As bem-aventuranças pressupõem, antes de mais, a fé em Deus. Pobre em espírito é aquele:
- que tem consciência de que depende de Deus e precisa de Deus para viver com sentido e ser verdadeiramente feliz;
- que confia plenamente nele e lhe consagra totalmente a sua vida (a sua mente, o seu coração e a sua vontade).
- Depois, tem consciência e aceita a realidade do que é: é quase um ser divino, mas não pode ocupar o lugar de Deus nem sobrepor-se ou impor-se aos homens como se fosse Deus (é humilde).
Aquele que acredita no verdadeiro Deus (o pobre em espírito) e se aceita na verdade do que é (o humilde de coração):
torna-se compassivo e misericordioso, compreensivo e tolerante;é sincero e transparente, recto nas suas intenções e puro nos seus sentimentos;
é justo e solidário, é manso e pacífico.
Agindo assim, o cristão imita Jesus e dá testemunho dele, estando mesmo disposto a sofrer, a ser caluniado e perseguido pelo seu nome.
O caminho do amor é exigente e difícil.
O amor é aquela porta estreita pela qual o homem deve passar para alcançar a salvação. É estreita e difícil, porque, por um lado, exige que superemos o nosso egoísmo e, por outro, que suportemos com mansidão a agressividade do egoísmo dos outros.
O homem não é Deus.
O homem torna-se numa ameaça para si e para a huma-nidade sempre que se julga e actua como se fosse um deus. No entanto, o homem pode e deve imitar Deus na sua santidade e na sua perfeição. Esta é, na verdade, a vocação do homem!
O apóstolo Paulo, por meio da Carta aos Efésios, dirige-nos este convite: “Sede imitadores de Deus, como filhos bem amados” (Ef 5, 1). Por sua vez, Jesus exorta-nos: “sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste”(Mt 5, 48). O próprio Deus nos pede: “sede santos, porque Eu, o vosso Deus sou santo”.
Deus não brinca connosco, exigindo-nos o impossível.
Deus só nos pede aquilo para o qual nos capacita.
Consequentemente, está ao nosso alcance e é nosso dever ser santos como Deus é santo!
Com efeito, Deus criou-nos à sua imagem e semelhança; tornou-nos participantes da sua vida divina; em Jesus, fez de nós seus filhos. Na verdade pela fé em Cristo e pelo baptismo, nós nascemos como filhos de Deus. Mais, o homem pelas capacidades que tem, pelas descobertas que faz, pelas obras que realiza mostra que é muito parecido com Deus, confirma que Deus fez dele quase um ser divino.
Por conseguinte, o homem imita Deus, tende para a sua perfeição e é santo, vivendo em confor-midade com o que é (semelhante a Deus) e com o que realmente pode ser. Sendo imagem e filho de Deus, o homem pode imitar Deus Pai!
“Alegrai-vos, porque é grande no Céu a vossa recompensa”.
Imitar Deus e viver eternamente com Deus!
Ser santo e habitar eternamente no coração de Deus!
Ser perfeito e viver em plena comunhão com Deus!
Trata-se de algo extraordinário e, ao mesmo tempo, de uma grande responsabilidade!
Maravilho-me e, ao mesmo tempo, arrepio-me, ao pensar que um dia verei a Deus tal como Ele é, face a face! Sinto-me atraído pelas alturas e sonho com a vida eterna. Sei e acredito que Deus tem preparada uma morada eterna para mim. E não quero – Deus não o permita - que, por minha culpa, ela fique para sempre vazia. Muitas vezes, entretenho-me e divirto-me a imaginar – verdadeiras loucuras da fé – como será o meu “dia a dia” no Céu e como Deus nos surpreenderá em “cada momento” da eternidade!
Mas, ao mesmo tempo, sou consciente de que o pecado tem ainda muito poder em mim. Pelo mau que sou e pelo mal que faço, chego a sentir vergonha de mim mesmo, mas sem jamais deses-perar da salvação de Deus.
Certo de que o amor de Deus é mais forte do que o meu pecado e que tudo posso com a sua graça, percorro o caminho da vida, confiante de que “um dia verei o meu Deus, os meus olhos O hão-de contemplar”.
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