terça-feira, agosto 28, 2007

Santo Agostinho: a vida é uma contínua procura de Deus

Santo Agostinho destaca-se entre os Padres da Igreja como Santo Tomás de Aquino se destaca entre os teólogos da Escolástica. E como Santo Tomás se inspira na filosofia de Aristóteles, e será o maior vulto da filosofia metafísica cristã, Agostinho inspira-se em Platão, ou melhor, no neoplatonismo. Agostinho, pela profundidade do seu sentir e pelo seu génio compreensivo, une o pensamento e a prática moral, reflectindo profundamente sobre o mal, a liberdade, a graça, a predestinação.

Aurélio Agostinho nasceu em Tagasta, cidade da Numídia, de uma família burguesa, a 13 de novembro do ano 354. O seu pai, Patrício, era pagão, recebendo o baptismo pouco antes de morrer; a sua mãe, Santa Mónica, pelo contrário, era uma cristã fervorosa, e exercia sobre o filho uma notável influência religiosa, principalmente através de sua vida oração.
Ao ir para Cartago, para aperfeiçoar os seus estudos desviou-se moralmente. Caiu numa profunda sensualidade, que, segundo ele, é uma das maiores consequências do pecado original; dominou-o longamente, moral e intelectualmente, fazendo com que aderisse ao maniqueísmo, que atribuía realidade substancial tanto ao bem como ao mal. Tendo terminado os estudos, abriu uma escola em Cartago, donde partiu para Roma e, em seguida, para Milão. Afastou-se definitivamente do ensino em 386, aos trinta e dois anos, por razões de saúde e, mais ainda, por razões de ordem espiritual.

Depois de maduro exame crítico, abandonou o maniqueísmo, abraçando a filosofia neoplatônica. Chegou a uma concepção cristã da vida - no começo do ano 386. Entretanto a conversão moral demorou ainda, por razões de luxúria. Finalmente, como por uma inspiração do céu, sobreveio a conversão moral e absoluta, no mês de setembro do ano 386.
Agostinho renuncia inteiramente ao mundo, à carreira, ao matrimônio; retira-se, durante alguns meses, para a solidão e o recolhimento, em companhia da mãe, do filho e de alguns discípulos, perto de Milão. Aí escreveu os seus diálogos filosóficos, e, na Páscoa do ano 387, juntamente com o filho Adeodato e o amigo Alípio, recebeu o baptismo em Milão das mãos de Santo Ambrósio, cuja doutrina e eloquência muito contribuíram para a sua conversão. Tinha trinta e três anos de idade.

Depois da conversão, Agostinho abandona Milão, e, falecida a mãe, Santa Mónica, em Óstia, volta para Tagasta. Aí vendeu todos os haveres e, distribuíu o dinheiro pelos pobres, funda um mosteiro numa das suas propriedades alienadas. Ordenado padre em 391, e consagrado bispo em 395, governou a igreja de Hipona até à morte, que aconteceu durante o assédio da cidade pelos vândalos, a 28 de agosto do ano 430. Tinha setenta e cinco anos de idade.

sábado, agosto 25, 2007

Promessa cumprida

Hoje o Sr. Presidente da Junta do Baraçal cumpriu a promessa e entregou à Comissão da Fábrica da Igreja um cheque de 5.000 euros.

"O Cristianismo sociológico não é solução" - D. Manuel Felício

2 mil fiéis da Guarda em Fátima

Mais de dois mil diocesanos participaram, a 22 e 23 de Agosto, na Peregrinação Anual da Diocese da Guarda ao Santuário de Fátima.

Na noite de Quarta-feira, 22 de Agosto, os peregrinos participaram, no Centro Pastoral Paulo VI, na celebração penitencial, com confissão individual, e na vigília nocturna que se lhe seguiu.

Na homilia da Eucaristia de Quinta-feira, celebrada no Recinto de Oração e na qual participaram mais de cinco mil pessoas (incluindo o grupo da Diocese da Guarda), D. Manuel Felício disse: “Estamos em peregrinação para louvar a Deus através de Nossa Senhora e para aprender com Ela quem é Jesus e como viver até às últimas consequências a Sua Mensagem Evangélica. Viemos de muitos lugares, cada um com as suas preocupações, com as suas esperanças e também com as suas dificuldades. Nossa Senhora a todos acolhe e tem com certeza para cada um a resposta de que precisa”.

Esta peregrinação ao Santuário de Fátima, realizada sempre na penúltima semana de Agosto, marca o início do novo Ano Pastoral na Diocese da Guarda. “Estamos a iniciar um novo Ano Pastoral, pois cada Ano Pastoral, em sintonia com o ritmo de funcionamento das escolas, leva-nos geralmente de Setembro a Julho. Este novo Ano é mais uma oportunidade que Deus nos dá pessoalmente, nas nossas famílias e nas nossas comunidades, para progredirmos no processo da conversão, da renovação pessoal e comunitária, pela identificação com Cristo e pela fidelidade no Seu seguimento”, afirmou D. Manuel Felício.

Esta fidelidade a Cristo, explicou o Prelado, é o que pretende a iniciação cristã, enquanto meio através do qual “cada um de nós fica a conhecer as verdades fundamentais da Fé, experimenta o gosto de a celebrar sobretudo nos Sacramentos e em particular na Eucaristia do Domingo; descobre que a sua prática de vida, o seu comportamento, tem de estar de acordo com a vontade de Cristo”.

“Todos damos diariamente conta de que o Cristianismo sociológico não é solução, como nunca foi; a única solução é criar condições para que a Fé seja uma escolha pessoal e cada um".

Fonte: ecclesia

sábado, agosto 18, 2007

"Eu vim trazer o fogo à terra que quero eu senão que se ascenda".

Esta é uma frase que facilmente pode ser manipulada pelos homens.
Ninguém, porém, a utilize para justificar os incêndios, as guerras, os terramotos, as calamidades ou as desavenças familiares...

Com esta afirmação, Jesus apresenta-se como sinal de contradição no interior da sociedade e da nossa própria família. Ele pelo que é e pelo que ensina exige que as pessoas tomem posição. Uns optarão por Jesus e outros contra. E é por isso que Ele será fonte de divisão...


Jesus provoca divisões porque:
  • anuncia a Verdade, as muitos não querem perder as vantagens da mentira.

  • proclama o Amor que não agrada àqueles que cultivam o egoísmo

  • defende a Justiça o que não convem àqueles que conseguem subir na vida à custa das injustiças;
  • incentiva à Solidariedade e isso não agrada àqueles que não tem vergonha de se aproveitarem da miséria dos outros (não sejamos insensíveis às vitimas do terramoto do Peru);
  • proclama a Paz que não agrada àqueles que só podem dominar com a violência;

  • proclama o Espírito de Pobreza que não agrada àqueles que põem na riqueza toda a sua confiança.

A Palavra de Deus continua a ser incómoda porque ela continua a ser denuncia dos individuos, das instituições, das estruturas, dos estados e da própria Igreja.

OS VERDADEIROS PROFETAS DE HOJE NÃO TÊM A VIDA FACILITADA. São desprezados, humilhados, redicularizados e até torturados e martirizados... Porém, a Carta aos Hebreus deixa-nos palavras de Esperança: "Tudo venceremos pela força da fé".

quinta-feira, agosto 16, 2007

BODAS DE OURO: Cardeal Saraiva Martins voltou à terra natal

Cinquenta anos depois de ter sido ordenado sacerdote, Saraiva Martins foi homenageado na Guarda.
Dom José Saraiva Martins encontrou-se ontem na Guarda. A deslocação do Cardeal à cidade deveu-se a um convite do actual bispo da Diocese, Dom Manuel Felício, para assinalar os 50 anos de sacerdócio de Dom José Saraiva Martins.
A eucaristia de Acção de Graças foi o grande momento das comemorações. A celebração decorreu na Sé Catedral da Guarda.
Mas da agenda do Cardeal constavam outras actividades. ainda antes da celebração eucarística, o Cardeal deslocou-se à sua terra natal, Gagos de Jarmelo, para o descerramento de uma lápide comemorativa da data, em homenagem a Dom José Saraiva.
O Cardeal seguiu depois para o Outeiro de São Miguel, onde evocou Dom João de Oliveira Matos, junto do túmulo onde este se encontra sepultado.


Mais tarde, participou numa sessão solene que contou com as presenças do Presidente da Câmara Municipal da Guarda, Joaquim Valente, a Governadora Civil do Distrito, Maria do Carmo Borges, o Bispo de Coimbra, Dom Albino Cleto, e, claro, de Dom José Saraiva Martins. A cerimónia decorreu no Paço da Cultura da Guarda.
Já pela noite, o centro Apostólico Dom João de Oliveira Matos, recebeu um jantar comemorativo dos 50 anos de Sacerdócio do Cardeal.


A última visita do Cardeal ao distrito da Guarda aconteceu já em 2001, poucos meses depois de ter recebido a nomeação de Cardeal, tendo então sido recebido em grande euforia. A data da visita coincidiu então com a Festa de São Marcos, na freguesia de Gagos.
Após 12 anos de ausência da terra que o viu nascer, Dom José Saraiva Martins, chegou pelas 11H30 da manhã e foi recebido com ruas decoradas com flores e canto gregoriano nas mesmas. Tudo preparado para receberem o filho da terra. A chegada fez-se com uma tremenda ovação. As cerca de duas mil pessoas que aguardavam a chegada do Cardeal, apressaram-se a dirigirem-se a ele para o cumprimentarem e receberm a sua benção.
O cardeal foi recebido com pompa e circunstância e na recepção formal, confessou ser muito agradável voltar à casa e à terra onde nasceu e cresceu. No livro de honra da junta de Freguesia deixou registada uma mensagem onde agradecia a Deus ter nascido em Gagos e desejou, ainda, votos de progesso humano e social a todos os habitantes daquela aldeia do interior de Portugal.
Apesar da visita de Dom José Saraiva Martins ter coincidido com as festas do padroeiro de Gagos, São Marcos foi relegado para segundo plano, não por falta de fé no santo, mas porque a visita era do filho pródigo da terra. “São Marcos que nos desculpe desta vez, mas hoje a festa é sua”. Disse então um primo do cardeal, Jorge Saraiva, no final de um almoço de homenagem. Aos conterrâneos do Cardeal empolgava-os a ideia de que este pudesse, eventualmente, ser nomeado Papa. Apesar da crença de Dom José Saraiva Martins, que João Paulo II ainda ía assumir funções por muitos anos, apenas se ter cumprido por mais 4 anos, o Cardeal não foi nomeado Papa. Facto que não diminuiu o carinho que a população de Gagos sente por ele. Uma das figuras mais influentes no Vaticano, o Cardeal José Saraiva Martins, preside desde 1988 à Congregação dos Santos.



Dom José Saraiva Martins foi o primeiro português a estar à frente de uma congregação da Cúria Romana. Mas foi a nomeação de Cardeal que provocou maior orgulho nas gentes da terra. Em 2001, ano em que foi nomeado, a visita dos jornalistas à pequena aldeia da guarda, tornou-se quase uma rotina para os habitantes de Gagos.
A casa onde morou o cardeal, na Rua das Hortas era o local mais concorrido. Saído da terra com apenas 11 anos, o Cardeal apenas conclui o ensino primário na pequena localidade da Beira. Quando saiu de Gagos para ingressar no seminário de Alpendurada, em Macedo de Cavaleiros, provavelmente os conterrâneos da aldeia não imaginavam que se tornasse uma figura tão importante no Vaticano. Mas os habitantes de Gagos não faltaram a um dos momentos mais importantes na vida de Dom josé Saraiva Martins. Em 2001, organizaram uma excursão a Roma para assistirem à cerimónia de entrega das vestes cardinalícias.
A última visita do Cardeal, em 2001, aconteceu passados 12 anos da visita antecente. Agora com um intervalo de tempo mais curto, de apenas 6 anos, o Filho Pródigo de Gagos à casa torna e mais uma vez, para ser recebido em ambiente de festa.
50 anos depois de ter sido ordenado sacerdote, Dom José Saraiva Martins, recebe na sua terra natal, mais uma homenagem. A próxima gostavam os habitantes de Gagos que fosse pela nomeação de Papa do mais ilustre filho da terra.

terça-feira, agosto 14, 2007

E a generosidade continua...

300 Euros --- Alice Poeta;
200 Euros --- Mário Nascimento Pina;
100 Euros --- António Cardoso Cabral;
75 Euros --- Eduarda Simão;
70 Euros --- Fernanda Pais;
50 Euros --- Bernardino Lopes; Cristina Carrolo; Fernanda da Cruz Luis; Prazeres Bernardo; Rosa Mendes;
40 Euros --- Alberto Carrolo;
30 Euros --- Manuel Fernandes; Rosa Simão Diego;
26 Euros --- Albertina dos Santos;
20 Euros --- António José Cadete Dias; António Purificação; Carla Lourenço Costa Fernandes; Carlos Alberto Henriques Pereira; Francisco Mendes;
15 Euros --- Paulo Jorge Cadete Dias;
10 Euros --- Anónimo;
5 Euros --- Lurdes Carrolo

OBRIGADO a todos.

quinta-feira, agosto 09, 2007

No próximo dia 15 de Agosto, D. José Saraiva Martins festeja as bodas de ouro sacerdotais na Guarda

O momento alto será a eucaristia de acção de graças marcada para as 18h30, na Sé Catedral. O programa da celebração inicia-se às 15h, com o descerramento de uma lápide comemorativa do acontecimento. Segue-se a evocação daquele que foi bispo auxiliar da Guarda, João de Oliveira Matos junto ao seu túmulo. Antes da eucaristia haverá uma sessão solene e depois desta um jantar comemorativo dos 50 anos de sacerdócio (16/3/1957 - 16/3/2007).

José Saraiva Martins nasceu em Gagos de Jarmelo, concelho da Guarda, a 6 de Janeiro de 1932. Entrou, em 1944, no seminário claretiano das Termas de São Vicente. Cursou teologia em Roma, tendo-se licenciado na Universidade Gregoriana. Depois de vários anos de docência nos seminários maiores da Província Claretiana, doutorou-se em Roma na Universidade de São Tomás de Aquino. Em 1970 é nomeado professor de teologia na Pontifícia Universidade Urbaniana. Nomeado Reitor da mesma, desempenha este cargo de 1977 a 1983, e desde 1986 até ser nomeado arcebispo e secretário da Congregação da Educação Cristã, a 26 de Maio de 1988. Foi ordenado bispo a 2 de Julho de 1988, em Roma. Em 1998 foi nomeado Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos. Desde 21 de Fevereiro de 2001 é cardeal.

terça-feira, agosto 07, 2007

HORÁRIOS

Dia 08 - 20.00 h
.
Dia 12 - 11.30 h
.
Dia 25
(Festa de Nossa Senhora do Bom Sucesso)
17.00 h - Procissão para a Capela
17.30 h - Eucaristia
.
Reuniões de preparação para o baptismo
(Centro Pastoral D. João de Oliveira Matos)
Dia 10 -19.30 h

segunda-feira, agosto 06, 2007

Bodas de Ouro do Sr. João Pais e D. Aida Pais

"O amor é algo que se sente e experiementa, é algo que se partilha e acolhe".
E quando isso acontece há 50 anos é maravilhoso. E, foi por isso, que os filhos tudo fizeram para que a Dona Aida, apesar de estar doente e internada no hospital, estivesse presente nesta cerimónia. Foi com muito sacrifício, mas valeu a pena...



"Quanto mais intenso for o amor,
quanto mais deslumbrante for o sonho
e quanto mais ambicioso for o projecto de vida,
mais consistente será o casamento
e mais fácil será viver durante 50 anos a fidelidade ao compromisso".

PARABÉNS