segunda-feira, fevereiro 25, 2008

“Nós próprios ouvimos e sabemos que Ele é realmente o Salvador do mundo”

Jesus e uma mulher samaritana encontram-se junto ao poço de Jacob e estabelecem entre si um prolongado e curioso diálogo.
O próprio diálogo em si - o facto de ele acontecer - já constitui algo de surpreendente. Na verdade, trata-se de uma conversa entre um homem e uma mulher, em lugar público e à luz do dia, o que era considerado reprovável. Até “os discípulos ficaram admirados por Ele estar a falar com aquela mulher”. Além disso, trata-se de uma mulher samaritana. Ora, como informa o evangelista, “os judeus não se dão com os samaritanos”.
Depois, o diálogo é, de parte a parte, franco e provocador. Cada um pergunta e responde, sem rodeios nem reservas, o que pensa e o que sente.
A samaritana considera um atrevimento que Jesus tenha metido conversa com ela, pedindo-lhe de beber, e, por conseguinte, interpela-o, em tom de censura: “como é que tu sendo judeu, me pedes de beber, sendo eu samaritana? Mais adiante, põe em dúvida que Jesus lhe possa dar uma “água viva”, uma água superior à daquele poço: “serás tu maior do que o nosso pai Jacob?”

Por sua vez, Jesus também a provoca, quando a manda ir chamar o marido, sabendo Ele muito bem, como confirmará depois, que ela se encontra numa situação irregular. “Não tens marido, pois já tiveste cinco e aquele que tens agora não é teu”. No entanto, com esta sua intervenção, Jesus, de modo algum, pretende humilhar a mulher. Pelo contrário, deseja ajudá-la a tomar consciência da realidade em que vive e a levá-la à conversão.
Jesus também questiona e corrige a concepção que ela tem quanto ao lugar em que se deve prestar culto a Deus. Para Deus, o importante não é o lugar de culto, seja Jerusalém ou Garizim, mas que as pessoas prestem culto em “espírito e em verdade, um culto que brote do coração, que seja autêntico e sincero.


O Diálogo vence todas as barreiras e preconceitos, a nível étnico, cultural e religioso. E, acima de tudo, permitiu à samaritana chegar ao verdadeiro conhecimento de Jesus. Foi precisamente esse objectivo que motivou Jesus a provocar aquela conversa! Jesus fala com as pessoas, não para se entreter ou passar o tempo, mas para se lhes dar a conhecer.
A mulher, no início do diálogo, pensa que Jesus é apenas um judeu, um judeu atrevido! Depois, quando Jesus mostra conhecer a sua vida pessoal, suspeita que seja um profeta. De seguida, o próprio Jesus se apresenta como o Messias esperado. Finalmente, com todos os outros seus conterrâneos, descobre e confessa que Jesus é o Salvador do mundo.


Tudo começou por um encontro, aparentemente, fortuito, e, a partir deste, chega ao encontro pessoal com o Salvador dos homens! Foi ao poço como todos os outros dias, buscar água, mas, nesse dia, tendo encontrado lá a Fonte da água viva, voltou repleta dessa água que “jorra para a vida eterna”!
E essa “água viva” - a vida de Deus a circular já na sua vida - impele-a a deixar a bilha junto ao poço e a correr à cidade, para partilhar com os seus concidadãos aquela extraordinária experiência. E, reconhecendo que eles só têm a ganhar fazendo a mesma experiência, convida-os a ir ter com Jesus.
Os samaritanos foram pressurosos ao encontro de Jesus e entusiasmaram-se tanto que lhe pediram que ficasse mais algum tempo com eles. Depois de dois dias com Jesus, muitos acreditaram nele e disseram à mulher: “já não é por causa das tuas palavras que acreditamos. Nós próprios ouvimos e sabemos que Ele é realmente o Salvador do mundo”.
O ter Jesus no meio deles e sentir a sua proximidade, o viver com Jesus e testemunhar a sua vida, o verificar como Jesus se interessa por eles e o experimentar como Ele os ama, motiva a fé daqueles homens e mulheres.




  • Não basta conhecer Deus só de ouvido, ou seja, pelo que os outros dizem, ainda que sejam excelentes pregadores;


  • não basta conhecer as verdades sobre Deus, ainda que sejam expostas pelos mais qualificados teólogos;


  • não basta participar nas acções litúrgicas, ainda que sejam as mais esplendorosas;


  • não bastam os exemplos dos santos, ainda que sejam os mais famosos.


Tudo isso ajuda mas não basta. É indispensável que cada um faça a experiência pessoal de Deus. Só então a fé acontece - uma fé que entusiasma o homem e transforma a sua vida!
A mulher devia ter ido com pressa buscar a água. De resto, “era por volta do meio-dia” e fazia muito calor! No entanto, bem depressa esqueceu a pressa e se abstraiu do calor, entregando-se inteiramente à conversa com Jesus! E, depois, ainda teve tempo para conduzir muitos outros até Jesus!
A pressa faz-nos perder graças de Deus e impede-nos de fazer bem ao nosso semelhante. Mas a pressa que nós temos não se deve tanto à falta de tempo mas muito mais à falta de amor.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

As tentações de Jesus são as mesmas de hoje

As tentações que Jesus enfrentou e venceu são as mesmas com que nós temos de nos confrontar e às quais, muitas vezes, sucumbimos.

Jesus, apesar das propostas tentadoras do Demónio, manteve sempre a sua clarividência quanto ao lugar de Deus, defendendo que o homem precisa da palavra que sai da boca de Deus e que o homem só deve adorar Deus e só a Ele deve prestar culto. O homem, por sua vez, perdeu a lucidez e cedeu perante a hipótese de vir a ser como um deus. O homem convenceu-se de que poderia ser mais ele mesmo e mais feliz, se expulsasse Deus da sua vida e ocupasse o seu lugar.

Esta atitude do homem, que pode ser mais ou menos consciente e explícita, leva-o a querer tudo, a mandar em todos e a ser o centro de todas as atenções. Quem cai na tentação de excluir Deus da sua vida, cai também na tentação de idolatrar a riqueza, a fama e o poder. E quando o homem se julga no direito de se impor e sobrepor aos outros e de usar tudo e todos em função de si mesmo, pondo de lado a verdade e o amor, são gravemente perturbadas as relações humanas, quer a nível familiar quer a nível social.
Quando encara e gere assim a sua vida, o homem não respeita os direitos e a dignidade dos outros. Deste facto e do choque de interesses que ele provoca, surgem toda a espécie de conflitos, diferentes formas de opressão, profundas injustiças e desigualdades e todo o cortejo de misérias que afectam tão gravemente as famílias e a sociedade.

Jesus, no deserto, venceu as tentações e, na cruz, venceu o pecado do homem. Na medida em que acredita em Cristo e O acolhe na sua vida, o homem pode recuperar a dignidade e a liberdade que o pecado lhe roubou. Nessa caminhada de regeneração interior, o homem precisa do deserto e de silêncio, do Espírito Santo e de oração. O silêncio interior deixa-nos ouvir a voz de Deus e entrar em comunhão com Ele. E só quando olhamos para dentro de nós mesmos e deixamos que o Espírito santo nos ilumine, vemos a verdade do que somos, descobrimos que não somos um deus e reconhecemos que só temos a lucrar se renunciarmos a essa pretensão.
Deus não é um rival nem constitui uma ameaça para o homem. Pelo contrário é um Pai e um amigo. Assim, compreendemos e aceitamos a importância da sua palavra para a nossa vida, reconhecemo-lo como o único Deus, o único ao qual devemos adorar e prestar culto.
À luz da fé neste verdadeiro Deus:
  • entendemos a riqueza na linha da justiça e da partilha;
  • compreendemos o poder como uma missão e um serviço;
  • olhamos para o nosso semelhante com respeito, reconhecendo e apreciando as suas qualidades, as suas virtudes e o seu valor.

sábado, fevereiro 09, 2008

Quaresma, tempo para redescobrir a nossa identidade cristã - Mensagem de D. Manuel da Rocha Felício, para a Quaresma de 2008

Damos graças a Deus por mais uma Quaresma que Ele nos oferece para aprofundarmos a experiência do Seu Amor e da Sua Misericórdia e para, diante da Pessoa de Cristo, Morto e Ressuscitado, assumirmos mais e melhor a nossa identidade e as nossas responsa-bilidades de cristãos.
O Santo Padre, na sua mensagem para este tempo, começa por nos lembrar o seguinte: “A Quaresma oferece-nos uma providencial ocasião para aprofundarmos o sentido e o valor do nosso ser de cristãos”. E, no discurso que dirigiu aos bispos portugueses em visita ad limina, convida-nos a rever “a eficácia dos actuais processos de iniciação cristã”, com o objectivo determinante de conduzir ao estatuto de cristão adulto, pelo qual cada um de nós dá à sua vida uma orientação autenticamente eucarística e fica capaz de dar razão da própria esperança, de modo adequado aos novos tempos. Voltando à mensagem do Santo Padre para a Quaresma, aí ele convida-nos, de forma incisiva, à conversão pela prática da esmola.

Também nós, cristãos e comunidades cristãs da Diocese da Guarda, queremos aproveitar a Quaresma para responder com coragem a estes apelos do Papa. Assim:

1 - Queremos fazer do Tempo da Quaresma um tempo de conversão a Jesus Cristo e n´Ele à nossa profunda identidade de Seus discípulos e membros do Seu corpo que é a Igreja. Principalmente pela leitura mais assídua da Palavra de Deus, pela aceitação das propostas de catequese e formação cristã que são feitas nas nossas Paróquias para todas as idades, pela participação cuidada nas celebrações litúrgicas, a começar pela Eucaristia Dominical, queremos preparar-nos para fazer com verdade a renovação dos nossos compromissos baptismais na próxima Vigília Pascal.

2 - Queremos que esta Quaresma e o Tempo Pascal que se lhe segue sejam oportunidade bem aproveitada para conhecermos e aplicarmos com mais coragem e determinação as Orientações pastorais para a Iniciação Cristã publicadas em Outubro passado para serem levadas à prática em toda a nossa Diocese. Esperamos que as jornadas pastorais por Arciprestado que estão a ser agendadas para o Tempo Pascal possam constituir resposta pronta ao apelo do Santo Padre para revermos a Iniciação Cristã que está a ser feita nas nossas comunidades.

3 - O Santo Padre propõe a prática da esmola como sendo a grande forma de todos nós cristãos e comunidades cristãs cumprirmos a verdadeira conversão a Cristo e aos irmãos, nesta Quaresma. A esmola é expressão concreta da caridade cristã, mas também é oportu-nidade para exprimirmos a verdade mais profunda da nossa identidade de homens e mulheres. De facto, como lembra o Papa, citando a II Cor. 5,15, “Fomos criados para vivermos não para nós, mas para Deus e para os irmãos”.

A prática da conversão cristã, através da esmola, costumamos vivê-la na renúncia quresmal.

Este ano queremos dar duas finalidades à nossa renúncia quaresmal:


1ª) Combater o sofrimento de milhares de moçambi-canos que foram afectados pelas cheias, através da Caritas Diocesana da Guarda e respondendo ao apelo do Bispo da Diocese da Beira, em Moçambique, D. Jaime Gonçalves. Segundo os últimos balanços feitos, as cheias, em Moçambique, afectaram 56 mil pessoas e destas 13 mil continuam desalojadas.


2ª) Fazer obras de adaptação no nosso Seminário Menor do Fundão, que tornem os seus espaços capazes de responder a duas necessidades da Diocese, a saber:
a) Instalações condignas para residência e formação de algumas dezenas de seminaristas que frequentem o nosso Seminário Menor;
b) Instalações funcionais para apoio pastoral à zona sul da Diocese, onde, como sabemos, se concentra quase metade de toda a população residente da mesma nossa Diocese.

Que Deus nos dê a graça de experimentarmos, nesta Quaresma, a autêntica conversão a Cristo e n´Ele à profissão da verdadeira Fé”.

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Quaresma, o tempo favorável

Senhor,
aceita a oferta do meu pobre ser
neste início do santo tempo da Quaresma.

Que eu Te acolha,
que eu Te ame,
que eu me aproxime de Ti
e dos irmãos.

Que a minha oração aumente.
Que o meu jejum se intensifique.
Que a minha partilha alargue e envolva.

Senhor, santifica este tempo.
Emoldura-o com a unção que vem de Ti.
Que as palavras sejam de paz e de amor.
Santa Quaresma!

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

A Paróquia do Baraçal presta contas

O Conselho Económico Paroquial de Baraçal apresentou as contas referentes ao exercício económico de 2007.

A receita do ano ascendeu a 13.691,02 euros e a despesa a 24.750,90 euros.

A receita inclui o peditório feito por algumas pessoas da terra para angariarmos os fundos necessários para as despesas do restauro do tecto da capela mor. Nas despesas está, portanto, incluida o cheque passado à Empresa Martinho Lobo Ferreira Lda no valor de 24.200 Euros.
A Igreja tem neste momento apenas 1.594, 25 Euros.

Estas contas foram apresentadas na Eucaristia do passado Domingo à população. O Conselho Económico Paroquial, quer agradecer o esforço e a generosidade de tanta gente (paroquianos, amigos, benfeitores e entidades oficiais…) que colaborou nestes tempos mais difíceis economicamente e pedirá a maior compreensão de todos para se continuar a levar a bom porto os grandes desafios que ainda nos são colocados.

O Conselho Económico Paroquial de Baraçal

sábado, fevereiro 02, 2008

Seduz-te a ideia da vida eterna?

“É grande nos Céus a vossa recompensa”.
No Domingo passado, Jesus dirigiu-nos este convite: “arrependei-vos, porque o reino de Deus está próximo”. Foi com estas palavras que Jesus deu início à sua pregação. E elas constituem a síntese do Evangelho de Jesus.
Hoje, através das bem-aventuranças, Jesus indica as atitudes e os sentimentos que o homem deve ter, o que o homem deve fazer e o modo como deve viver:
  • para acolher e pertencer ao reino de Deus;
  • para o ajudar a construir no mundo dos homens;
  • e para o receber como herança na vida eterna.

    “É grande nos Céus a vossa recompensa”.
És sincero, quando dizes, ao professares a tua fé: “espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há-de vir”? Estas palavras correspondem ao que realmente sentes e acreditas?

Acreditas o suficiente em Deus como para acreditares também que Ele te criou para a eternidade? Acreditas que Jesus é “a ressurreição e a vida” e que pode garantir a ressurreição e a vida eterna a todos os que nele acreditam?
Seduz-te a ideia de uma vida eterna?
Deslumbra-te a possibilidades de a receberes como herança? Sentes-te estimulado a percorrer o caminho para a alcançares?

Ao contemplar o mundo, a sua grandeza e a sua beleza, o tempo e a trajectória da sua evolução; ao seguir o desenrolar e o fio condutor da história humana; ao olhar para a intimidade do meu ser e ao perscrutar as minhas inquietações e aspirações existenciais; descubro, antes de mais, que Deus existe. Deus é para mim uma evidência e uma necessidade inquestionáveis.
Depois, descubro que o mundo existe para o homem e que é o homem que dá sentido ao mundo. Sim, que sentido teria o mundo, se o homem não estivesse no mundo para o contemplar e o usufruir?

Descubro ainda que o homem, todo o homem, deseja vencer as fronteiras do espaço e do tempo; no mais fundo de si mesmo, todo o homem aspira a encontrar-se com Deus e a ser como Ele. E nisto não há pecado. Pecado existe, e gravíssimo, quando o homem pretende eliminar Deus da sua vida e ocupar o seu lugar.

De resto, o próprio Deus quis e quer que o homem seja semelhante a Ele. Na verdade, Criou-o à sua imagem. Como consequência lógica, Deus exorta todos os homens: “sede santos, porque Eu, o vosso Deus, sou santo”. Por sua vez, Jesus, situando-se na mesma linha e seguindo a mesma lógica, diz-nos: “sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste”. E o apóstolo São João confirma que um dia “seremos semelhantes a Ele (Deus), porque O veremos tal como Ele é”.
O facto de Deus ter criado o mundo a pensar no homem e ter constituído o homem como o administrador do mundo; o facto de o mundo existir há tanto tempo e o facto de o homem existir tão pouco tempo neste mundo; o facto de Deus ter criado o homem à sua imagem e de o homem desejar ser como Deus; levam-me a concluir e a acreditar que Deus criou o homem a pensar no mundo do Céu - o mundo de Deus, o mundo da eternidade. Deus criou este mundo a pensar no homem e criou o homem a pensar no Céu!!!



Mas temos mais razões para esperar “a vida do mundo que há-de vir”.
  • Jesus Cristo, com as suas palavras e com as suas obras, e mais ainda com a sua ressurreição, mostrou e provou que era o Filho de Deus. Mas que interesse teria para nós a vinda do Filho de Deus ao nosso mundo, se Ele não vencesse a nossa morte com a sua morte e com a sua ressurreição não garantisse a nossa? Teria sido em vão a sua vinda, seria inútil acreditar nele, seria uma ilusão seguir a trás dele. “Mas não! Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram”(1Cor 15, 20).

  • Muitos procuram justificar as suas dúvidas ou mesmo a sua descrença, argumentando que aqueles que partem (os mortos) não dão sinais de vida. Mas esses, que assim pensam e falam, enganam-se.
Os milagres que Deus realiza por intercessão dos santos são sinais, mais do que evidentes e credíveis, de que eles continuam vivos. Caso contrário, Deus só realizaria milagres, quando estes lhe fossem pedidos sem a mediação de ninguém.
Os milagres, exigidos para a beatificação ou canonização de alguém, são cientificamente provados, ou seja, as curas só são declarados como milagres depois de os cientistas verificarem que elas não podem explicar-se de outro modo (não podem explicar-se cientificamente).
Afinal, os que partem dão sinais de que estão vivos e, além disso, de que podem intervir em favor daqueles que ainda vivem na terra!
Mas também na nossa vida pessoal, se estamos atentos às manifestações de Deus e receptivos aos seus dons, encontramos sinais que nos apontam na mesma direcção, que clarificam a nossa fé e corroboram a nossa esperança.
  • Acredito em Deus e “espero a vida do mundo que há-de vir”;
  • Acredito em Cristo e “espero a ressurreição dos mortos”.
  • Acredito, porque Deus me dá muitas razões, mais que suficientes e consistentes, para acreditar. E esta fé é o fundamento inabalável da minha esperança.
É esta esperança que nos impede de desistir ou de cair no desânimo:
  • quando temos de suportar o insucesso da nossa missão junto dos homens;
  • quando verificamos que esmorece sempre mais o entusiasmo da fé dos cristãos;
  • quando vemos que são cada vez mais aqueles (crianças, jovens e adultos, pais e filhos) que se afastam da prática da vida cristã;
  • quando não vislumbramos o que devemos fazer para inverter esta situação.

Penso, mais, estou persuadido de que nesta situação o que temos a fazer e Deus nos pede é precisamente isto: dar testemunho da nossa esperança.