Bento XVI apela àqueles que governam e têm nas mãos o poder económico e financeiro, para que “promovam um desenvolvimento baseado no respeito da dignidade de cada homem”.
O tema escolhido por Bento XVI na Mensagem para a Quaresma é baseado numa passagem do Evangelho de São Mateus: «Jesus, ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão por elas», para convidar os cristãos de todo o mundo a experimentar a caridade. Neste sentido, na Mensagem salienta que “os cristãos deverão aprender também a avaliar com sabedoria os programas de que quem os governa”, sublinha a liberdade religiosa, “entendida, como possibilidade não simplesmente de anunciar e celebrar Cristo, mas de contribuir também para a edificação de um mundo animado pela caridade”.
“A Quaresma – escreve o Papa – é o tempo privilegiado de peregrinação interior em direcção Àquele que é a fonte da misericórdia”. Uma peregrinação que “Ele próprio nos acompanha através do deserto na nossa pobreza”.
Bento XVI convida, ainda, nesta Mensagem, os fieis de todo o mundo para que se preparem para a Páscoa com um “empenho vivo e urgente para com os pobres do mundo”, porque, afirma, “a primeira contribuição que a Igreja oferece para o desenvolvimento do homem e dos povos não se consubstancia em meios materiais nem em soluções técnicas, mas no anúncio da verdade de Cristo que educa as consciências e ensina a autêntica dignidade da pessoa e do trabalho, promovendo a formação de uma cultura que corresponda verdadeiramente a todas as exigências do homem”, acentua o Papa.
Bento XVI convida, ainda, nesta Mensagem, os fieis de todo o mundo para que se preparem para a Páscoa com um “empenho vivo e urgente para com os pobres do mundo”, porque, afirma, “a primeira contribuição que a Igreja oferece para o desenvolvimento do homem e dos povos não se consubstancia em meios materiais nem em soluções técnicas, mas no anúncio da verdade de Cristo que educa as consciências e ensina a autêntica dignidade da pessoa e do trabalho, promovendo a formação de uma cultura que corresponda verdadeiramente a todas as exigências do homem”, acentua o Papa.
“À vista dos tremendos desafios da pobreza de grande parte da humanidade, a indiferença e a encerramento no próprio egoísmo apresentam-se em contraste intolerável com o «olhar» de Cristo – refere o Papa, acrescentando que – o jejum e a esmola, juntamente com a oração, que a Igreja propõe de modo especial no período da Quaresma, são uma ocasião propícia para nos conformarmos àquele «olhar».
A Quaresma tem início com a Quarta-feira de Cinzas, no dia 1 de Março, e termina com a Solenidade da Páscoa no dia 16 de Abril, que este ano coincide com o 79º aniversário natalício do Papa Ratzinger.
Fonte: Ecclesia
MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
PARA A QUARESMA DE 2006
Clique
Clique